O Ciclo de Vida de Laminaria brasiliensis (Phaeophyta) no Laboratório
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v6i0p1-7Palavras-chave:
Laminaria brasiliensis, Ciclo da vidaResumo
Porções férteis de esporófitos de Laminaria brasiliensis Joly & Oliveira Filho dragadas nas costas do Estado do Espírito Santo foram transportadas para o Laboratório em São Paulo e mantidas em água do mar filtrada à 15ºC e fotoperíodo de 12:12 (1000 lux, luz fluorescente). Os zoósporos liberados germinaram dando origem a gametófitos masculinos filamentosos e ramificados com número vairável de células e gametófitos femininos unicelulares. Após a fecundação das oosferas os zigotos sofreram divisões perpendiculares ao seu amior eixo, formando inicialmente esporófitos filamentosos com 3-4 células que, posteriormente, por divisões longitudinais, formaram talos laminares, monostromáticos. em estágios posteriores observou-se a formação de estipes e diferenciação de tecidos ficando o talo multiestratificado em sua porção mediana inferior. O mesmo processo de desenvolvimento foi constatado tanto nas plantas mantidas nas condições descritas acima, como em condições ambientais, onde a temperatura variou de 4-25ºC e a intensidade luminosa máxima esteve em torno de 2.800 lux (luz natural difusa). Ao atingirem o tamanho de 2-3 mm de comprimento os jovens esporófitos foram transferidos para meio de cultura Provasoli (ES) onde cresceram até cerca de 2,5 cm, quando começaram a sofrer um processo de destruição dos pigmentos, seguido de degeneração das porções marginais do talo. Para controlar o desenvolvimento excessivo de diatomáceas utilizou-se diferentes concentrações de GeO2, o qual mostrou-se prejudicial ao desenvolvimento dos esporófitos jovens em concentrações superiores a 0,5 mg/l. Discute-se a importância da luz e temperatura no controle da distribuição da espécie no litoral brasileiro.Downloads
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Publicado
1978-06-25
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
OLIVEIRA FILHO, Eurico Cabral de. O Ciclo de Vida de Laminaria brasiliensis (Phaeophyta) no Laboratório. Boletim de Botânica, São Paulo, Brasil, v. 6, p. 1–7, 1978. DOI: 10.11606/issn.2316-9052.v6i0p1-7. Disponível em: https://revistas.usp.br/bolbot/article/view/57694.. Acesso em: 21 nov. 2024.