Rhodophyta de Água Doce do Estado de São Paulo: Levantamento Taxonômico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v11i0p11-69Palavras-chave:
Brasil, Rhodophyta, taxonomyResumo
O trabalho é o levantamento taxonômico pioneiro das Rhodophyta de água doce do Estado de São Paulo. Foram identificados 22 táxons específicos e infra-específicos: Batrachospermum atrum (Hudson) Harvey var. atrum, B. atrun (Hudson) Harvey var. puiggarianum (Grunow) Necchi, B. bicudoi Necchi, B. boryanum Sirodot, B. capense Starrnach ex Necchi e Kumano var. breviarticulatum Necchi e Kumano, B. cipoense Kumano e Necchi, B. exsertum Necchi, B. flageliforme (Sirodot) Necchi, B. gracillimum West e West emend. Necchi, B. helminthosum Bory, B.jolyi Necchi, B. keratophytum Bory, B. macrosporum Montagne var. macrosporum, B. macrosporum Montagne var. excelsum (Montagne) Sirodot, B. orthostichum Skuja, B.procarpum Skuja, B. skujanum Necchi, B. vagum (Roth) C. Agardh, B. virgatum (Kutzing) Sirodot, Compsopogon coeruleus (Balbis) Montagne, Sirodotia delicatula Skuja e Thorea bachmannii Pujals ex Pujals. Dentre estes, dez foram citados pela primeira vez para o Brasil (B. boryanum, B. flageliforme, B. gracillimum, B. helminthosum, B. keratophytum, B. macrosporum var. excelsum, B. virgatum, C. coeruleus , S. delicatula e T. bachamanii e 16 para o Estado de São Paulo (B. capense var. breviarticulatum, B. cipoense, B. macrosporum, B. orthostichum, B. procarpum e B. bagum, em adição aos citados pela primeira vez para o Brasil. Para cada táxon identificado foram apresentados: descrição detalhada, distribuição geográfica no Brasil, habitat, comentários e ilustrações. Todos os táxons foram identificados, sempre que possível, a partir de amostras populacionais. Ilustrações, incluindo-se um mapa com os locais de coleta, e sete chaves artificiais para identificação dos gêneros e táxons infra-genéricos estudados complementam o trabalho. Foi verificada menor ocorrência de Rhodophyta de água doce na região oeste do Estado de São Paulo e maior na região leste. Este estudo demonstrou a inconsistência da taxonomia, a nível infragenérico, de Compsopogon e reforçou a suposição de que várias das espécies descritas na literatura sejam, provavelmente, ecofenos de uma mesma espécie. Os espécimes estudados foram incluídos em C. coeruleus. Em Sirodotia, os espécimes estudados foram todos referidos como S. delicatula. O estudo indicou neste caso a necessidade de uma revisão mundial das espécies e a fragilidade da taxonomia a nível específico desse gênero. O gênero Batrachospermum apresentou problemas taxonômicos, especialmente para a Seção Virídia, com relação à circunscrição de espécies e à definição de critérios taxonômicos para o nível específico.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
1989-06-25
Edição
Seção
Artigos
Licença
O uso dos textos e figuras já publicados na revista podem ser reutilizados pelo(s) autor(es) após solicitação ao Editor. É permitida a realização de fotocópias de artigos para fins de pesquisa e estudo. Todos os trabalhos já publicados ficam disponíveis na formato de pdfs no sítio http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/periodicos.
Como Citar
NECCHI JÚNIOR, Orlando. Rhodophyta de Água Doce do Estado de São Paulo: Levantamento Taxonômico. Boletim de Botânica, São Paulo, Brasil, v. 11, p. 11–69, 1989. DOI: 10.11606/issn.2316-9052.v11i0p11-69. Disponível em: https://revistas.usp.br/bolbot/article/view/57749.. Acesso em: 3 dez. 2024.