Seria Dunga dungano? Explorando o conceito de chineidade na Ásia Central: os muçulmanos sinófonos no Cazaquistão

Autores

  • Soledad Jiménez-Tovar Max Planck Institute for Social Anthropology

Palavras-chave:

China, Chineidade, Cazaquistão, engenharia étnica, dunganos

Resumo

estudo dos dunganos, como são nomeados os muçulmanos sinófonos na região da Ásia Central, é um espaço de impugnação de identidade. Este desafio deve ser analizado em pelo menos dois eixos que combinam comparativamente etnografia e teoria. O primeiro desses eixos é a origem dos muçulmanos sinófonos em geral, e a diferenciação regional que os caracteriza. O segundo eixo tem a ver com a classificação étnica dentro dos países nos quais os muçulmanos sinófonos moram, o que chamo de “engenharia étnica”. Tais projetos são tanto externos como internos. O principal grande projeto externo é a chinidade como um fenômeno da assim chamada diáspora chinesa, quer na sua compreensão culturalista (huaqiao) ou na sua variante étnica (minzu huaqiao). Dentro dos projetos internos está, por exemplo, a “invenção” dos dunganos no México e no Brasil.

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Biografia do Autor

  • Soledad Jiménez-Tovar, Max Planck Institute for Social Anthropology
    División de Historia del Centro de Investigación y Docencia Económicas A. C.

Publicado

2018-06-19

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Jiménez-Tovar, S. (2018). Seria Dunga dungano? Explorando o conceito de chineidade na Ásia Central: os muçulmanos sinófonos no Cazaquistão. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 26(1), 42-60. https://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/110941