Levrero, Mario. O romance luminoso. Tradução de Antônio Xerxenesky. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 645 p.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.i21p1230-1238Palavras-chave:
Mario Levrero, Literatura uruguaia, Fantasia, Sublimação, MelancoliaResumo
Objetivamos, nesta resenha crítica, interpretar O romance luminoso, de Mario Levrero, por meio, principalmente, das dualidades pulsionais entre a melancolia e a vontade de viver do protagonista. Dentro dos ciclos de profunda tristeza de Mario, movimentados ao sabor da fragmentária escrita diarística, encontramos processos de proteção do eu, sobretudo em uma espécie de mania-sublimatória, integrada ao veio fantasioso do escritor, que o anima a enxergar o porvir. Para isso, fizemos uso de reflexões teóricas de Marcello Duarte Mathias (1997) acerca do gênero diário e nos embasamos em noções, advindas da psicanálise, de Sigmund Freud (2019) e Joel Birman (2008) sobre a melancolia e a sublimação.
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Referências
FREUD, Sigmund. Luto e melancolia. In: ______. Neurose, psicose, perversão. Tradução de Maria Rita Salzano Moraes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 99-121.
LEVRERO, Mario. O romance luminoso. Tradução de Antônio Xerxenesky. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
MATHIAS, Marcello Duarte. Autobiografias e diários. Colóquio: Revista de Artes e Letras. Lisboa, n. 143-144, 1997, p. 41-62.
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