Dar-se uma vida: autobiografia como metodologia filosófica no jovem Nietzsche

Autores

  • Fabiano de Lemos Britto Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i12p21-38

Palavras-chave:

Nietzsche, autobiografia , Bildung , Metodologia filosófica

Resumo

No imbricamento entre a dimensão estilística e o conteúdo positivo das teses filosóficas de sua obra, a autobiografia surge para
Nietzsche como o dispositivo segundo o qual ambos se reúnem, tornando-se indissociáveis. Esse procedimento é evidente em textos como Ecce Homo, mas está presente em textos muito mais antigos, como as tentativas autobiográficas de sua época de estudante secundarista. A análise do surgimento, nesse momento, do problema da escritura de si mesmo como prática político-filosófica pode nos levar a propor um princípio estratégico coerente para a leitura dos escritos de Nietzsche como “obra”.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Fabiano de Lemos Britto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Doutorando em filosofia política na UERJ.

Referências

BACKÈS, J.-L. Préface. In: NIETZSCHE, F. Premiers écrits, Paris: Le cherche midi, 1994.

DEL CARO, A. Nietzsche contra Nietzsche. Luoisiana: Luoisiana State University Press, 1989.

DERRIDA, J. Éperons – les styles de Nietzsche. Paris: Flammarion, 1978a.

DERRIDA, J. Otobiographies. Paris: Galilée, 1978b.

GERHARDT, V. Friedrich Nietzsche. München: C. H. Beck, 1992.

GOCH, K. Franziska Nietzsche in Röcken – Ein Blick auf die deutsch-protestantische Pfarrhauskultur. Nietzscheforschung, Bd. 2, 1995.

KJAER, J. Die Relevanz der Berücksichtung von Nietzsches Kindheitbeim Interpretieren und Gebrauch seiner Philosophie. Nietzsche-forschung, Bd.1, 1994.

KLOSOWSKI, P. Nietzsche et le cercle vicieux. Paris: Mercure de France, 1978.

LACOUE-LABARTHE, Ph. Le détour. Poétique, v. 5, 1971.

MONTINARI, M. Intrepretações nazistas. Cadernos Nietzsche, v. 7, 1999.

NIETZSCHE, F. Briefwechsel. Hrgb. von Colli, Montinari, 16 Bände. Berlin und New York: De Gruyter, 1974-84.

NIETZSCHE, F. Sämtliche Werke. Kristische Studienausgabe in 15 Bänden. Hrgb. von Giorgio Colli und Mazzino Montinari. Munchen, Berlin und New York: Deutscher Taschenbuch Verlag und Walter de Gruyter, 1980.

NIETZSCHE, F. Werke in drei Bänden. Hrgb. von K. Schlechta. München: C. Hanser, 1956.

ROSSET, C. Schopenhauer, philosophe de l’absurde, Paris: PUF, 1967.

SCHOPENHAUER, A. Parerga und Paralipomena, zweiter Band. In: Sämmtliche Werke, sechster Band. Leipzig: Brockhaus, 1877.

SIMONIS, Linda. Der Stil als Verführer: Nietzsche und die Sprache der Performativen. Nietzsche-Studien, Bd. 31, 2001.

Downloads

Publicado

2008-07-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Britto, F. de L. (2008). Dar-se uma vida: autobiografia como metodologia filosófica no jovem Nietzsche. Cadernos De Ética E Filosofia Política, 1(12), 21-38. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i12p21-38