Banalização biopolítica de uma violência radical
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i28p51-70Palavras-chave:
biopolítica − violência radical − objetivação da vida – Estado – mercado.Resumo
A violência é polifacética e histórica, por isso tem que ser compreendida a partir
da genealogia de suas práticas. Nas sociedades modernas, há um tipo de violência (estrutural)
derivado da instrumentalização da vida que por sua vez está associado ao governo utilitarista
dos resultados. Este ensaio tem por objetivo analisar alguns aspectos da raiz da violência
biopolítica que opera através da objetivação instrumental da vida humana e, nesta condição,
utiliza a vida como objeto útil abandonando-a quando se tornar inútil. Esta lógica utilitária
da vida humana contém uma violência radical que opera silenciosa e eficazmente nos
dispositivos de poder, banalizando o descarte da vida quando se torna improdutiva ou
ineficiente.
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Copyright (c) 2016 Castor M M Bartolomé Ruiz
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