"Em pleno Foucault": arqueologia e engajamento político
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i35p102-111Palavras-chave:
Arqueologia, Saber, Política, EngajamentoResumo
Em 1969, Michel Foucault (1926-1984) se tornou chefe do departamento de filosofia da Universidade de Vincennes e publicou Archéologie du Savoir. Um ano intenso, no qual Foucault passa a encarnar a figura de intelectual engajado, o que se relaciona tanto com a experiência efervescente em Vincennes como primeiro período de sua obra, a Arqueologia (década de 1960). Ou seja, diferentemente das interpretações clássicas que atribuem apenas ao seu segundo período, a Genealogia (década de 1970), uma dimensão política, havia na Arqueologia um potencial para suscitar novas formas de engajamento político
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