A integridade do corpo e o calor das palavras: Montaigne e a filosofia erótica dos Ensaios
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i08p87-106Palavras-chave:
êxtase, corpo, filosofia, poesia, erosResumo
Este artigo investiga a noção de eros na filosofia de Montaigne a partir de três aspectos fundamentais: a crítica ao pensamento platônico e à noção correlata de eros; a crítica à meditação sobre a morte; e a importância dos prazeres do corpo. Por fim, pretende-se estabelecer o papel da poesia na articulação da experiência erótica.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: O contexto de François Rabelais. São Paulo; Brasília: Hucitec, 1999.
MERLEAU-PONTY, M. Leitura de Montaigne. In: Signos. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
MONTAIGNE, M. Os Ensaios, I. Trad. R.C. Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MONTAIGNE, M. Os Ensaios, II. Trad. R.C. Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MONTAIGNE, M. Os Ensaios, III. Trad. R.C. Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
NAKAN, G. Montaigne et son temps. Paris: Gallimard, 1993.
SCREECH, M. Montaigne et la melancolie. Trad. F. Bourgne. Paris: PUF, 1992.
STAROBINSKI, J. Montaigne en mouvement. Paris: Gallimard, 1982.
TRABATTONI, F. Oralidade & Escrita em Platão. Trad. F.E. de B. Rey Puente e Roberto Bolzani Filho. São Paulo: Discurso Editorial;
Ilhéus: Editus, 2003.
VILLEY, P. Les sources et l´evolution des Essais de Montaigne. Osnabrück: Otto Zeller, 1983.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2006 Silvana Souza Ramos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.