Julgar é preciso... (considerações sobre o pensamento de Hannah Arendt)

Autores

  • August Bach Universidade Estadual de Campinas. Centro de Lógica e Epistemologia e História da Ciência

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i09p17-40

Palavras-chave:

política, filosofia, Hannah Arendt, juízo

Resumo

Este artigo pretende iluminar algumas das mais famosas e amplamente discutidas idéias de Hannah Arendt, tais como a banalidade do mal, a natureza do terror totalitário, espaço público, sua distinção entre pensamento e ação, na tentativa de compreendermos sua concepção de história e de juízo político. Será este último a ponte entre o pensamento e a ação política? Meu esforço neste ensaio é o de mostrar como Arendt esteve preocupada, desde o início de sua obra, com a procura de um modo de vida político autêntico que ainda não foi devidamente compreendido até mesmo pelos mais sensíveis de seus comentadores. Eu também me detenho acerca da importância de sua idéia de juízo reflexivo, noção muito fecunda que permanece, todavia, bastante alusiva.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • August Bach, Universidade Estadual de Campinas. Centro de Lógica e Epistemologia e História da Ciência

    Pesquisador Associado. 

Referências

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

ARENDT, Hannah. A vida do espírito. Rio de Janeiro: Relume Dumará, Editora da UFRJ, 1992.

ARENDT, Hannah. Crises da república. São Paulo: Perspectiva, 1973.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um realto sobre a banalidade do mal. São Paulo, Diagrama & Texto, 1983.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2003.

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

LEBRUN, Gerard. A liberdade segundo Hannah Arendt. In: Passeios ao léu. São Paulo: Brasiliense, 1992.

VILLA, Danna Richard. Politics, philosophy, terror: essays on the thought of Hannah Arendt. Princeton: Princeton University Press, 1990.

ZIZEK, Slavoj. Quién dijo Totalitarismo? Cinco intervenciones sobre el (mal) uso de uma noción. Trad. Antonio Gimena Cuspinera. Valencia: Pre-Textos, 2002.

Downloads

Publicado

2006-10-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Bach, A. (2006). Julgar é preciso... (considerações sobre o pensamento de Hannah Arendt). Cadernos De Ética E Filosofia Política, 2(09), 17-40. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i09p17-40