O conceito kantiano de máxima e a solução da antinomia da faculdade de julgar teleológica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i10p19-38Palavras-chave:
Filosofia transcendental, filosofia prática, máximas, imperativos, princípios práticos objetivos, princípios práticas subjetivos, filosofia teórica, julgar reflexivoResumo
O presente artigo visa explicar o conceito kantiano de máxima. Seu propósito é aduzir uma interpretação capaz de identificar as diferentes funções deste conceito na filosofia de Kant. Além disso, o autor explora as conseqüências da sua análise na esfera da solução da antinomia da faculdade de julgar teleológica na terceira Crítica. No cerne desta antinomia está a alegação de Kant, segundo a qual toda a "aparência" (Anschein) de conflito entre as máximas mecânica e teleológica provém da confusão de um princípio da faculdade de julgar reflexiva com um princípio da faculdade de julgar determinante.
Downloads
Referências
ALLISON, H. Kant’s Transcendental Idealism: An Interpretation and Defense. New Haven and London: Yale University Press, 1983.
BITTNER, R. Máximas. Studia Kantiana – Revista da Sociedade Kant Brasileira, n. 5, 2003.
BUTTS, R. Kant’s Double Government Methodology. Boston, 1984.
CORDEIRO, R. A antinomia da faculdade de julgar teleológica na Terceira Crítica de Kant. Tese (Doutorado em Filosofia). Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.5. EWERS, Michael. Teleologie bei Hegel. In: EWERS, M. Philosophie des Organismus in teleologischer und dialektischer Sicht. Münster: Lit Verlag (Bd. 3), 1986.
FLOYD, Juliet. Herautonomy: Kant on Reflective Judgment and Systematicity. In: Kants Ästhetik. Berlin: De Gruyter, 1998.
FREUDIGER, Juerg. Kants Schlussstein – wie die Teleologie die Einhe- it der Vernunft stiftet. Kant-Studien, 87, Heft 1, 1996.
HEGEL, G.W.F. Wissenschaft der Logik. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1969.
KANT, I. Kants gesammelte Schriften – herausgegeben von der Deutschen Akademie der Wissenschaften. Berlin: Walter de Gruyter,
McLAUGHLIN, P. Kants Kritik der teleologischen Urteilskraft. Bonn: Bouvier, 1989.
PATZIG, G. Die Logischen Formen praktischer Saetze in Kants Ethik. In: PRAUSS, G. (Ed.). Kant – Zur Deutung seiner Theorie von Erkennen und Handeln. Koeln: Kiepenheuer und Witsch, 1973.
TUGENDHAT, E. Logisch-semantische Propaedeutik. Stuttgart: Reclam, 1993.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2007 Renato Valois Cordeiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.