Moral e História na doutrina materialista do Barão d'Holbach
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i36p65-75Palavras-chave:
Educação, História, Moral, Natureza, ProgressoResumo
Este artigo pretende discutir a possibilidade de juízos deontológicos na educação moral que o Barão d’Holbach propõe em seu sistema materialista. Para tanto, os conceitos de interesse, progresso, utilidade e virtude são passados em revista do ponto de vista do ensino da história. Afirma-se aqui que a ideia de educação moral do Barão é ambígua, pois, por um lado, ela deve se mostrar coerente com a visão deontológica da “moral de interesse” (nessa perspectiva, a virtude é um dado natural e o aprendizado consiste na regulação de hábitos em conformidade à natureza), mas por outro lado, o ensino da história não deixa de ser teleológico, pois pressupõe que a ordem política livre das representações religiosas é um bem futuro cuja realização depende do esclarecimento atual dos indivíduos com base nos exemplos do passado.
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