O Povo e o Poder em "Machiavellian Democracy" (2011) de John P. McCormick
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i24p112-126Resumo
Falar de democracia nos dias atuais passa necessariamente por articular “povo” e “poder”, mais do que isso, um poder pertencente ao povo. Aqui, no presente trabalho, a intenção é resenhar uma recente contribuição, em forma de livro, para esse tão propalado senso comum democrático, o “poder popular”. Entretanto, isso ocorrerá através da exposição de mais um capítulo do chamado republican revival2, o qual se segue, em grande medida, à preponderância de um Maquiavel republicano sobre o Maquiavel conselheiro de príncipes na recepção do referido autor. Assim, o que eu proponho apresentar na corrente ocasião – sob esse escopo genérico do “poder popular” – é a recente interpretação de John P. McCormick acerca do republicanismo de Maquiavel, veiculada em seu Machiavellian Democracy, de 2011...Downloads
Referências
ADVERSE, H. Maquiavel, a república e o desejo de liberdade. In: Trans/Form/ação. Vol. 30, Num. 2, 2007.
BIGNOTTO, N. Maquiavel republicano. São Paulo: Loyola, 2005.
LEFORT, C. A questão da democracia. In: Pensando o político: ensaios de democracia, revolução e liberdade. Trad. Eliana de Souza, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
LEFORT, C.______. La representación no agota la democracia. In: Santos, M. (Org.). Qué queda la representación política? Buenos Aires: CLACSO, 1992.
LEFORT, C. Le travail de l´Oeuvre Machiavel. Paris: Gallimard, 2008.
LEFORT, C. Maquiavel e a Verità Effetuale. In: Desafios da escrita política. Trad. Eliana De Mello Souza. São Paulo: Discurso Editorial, 1999.
LEFORT, C. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
LEFORT, C. O Príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
LEFORT, C. La representación no agota la democracia. In: Santos, M. (Org.). Qué queda la representación política? Buenos Aires: CLACSO, 1992.
LEFORT, C. Le travail de l´Oeuvre Machiavel. Paris: Gallimard, 2008.
MCCORMICK, J. Contain the wealth and patrol the magistrates: restoring the elite accountability to popular government. In: American political Science Review. Vol. 100, Num. 2,2006.
MCCORMICK, J. Machiavellian Democracy. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
PETTIT, P. Democracy: elctoral and contestatory. In: Nomos XLII: Designing democratic institutions. Ed. Ian Shapiro e Stephen Macedo. New York: New York University Press, 2000.
PETTIT, P. Depoliticizing Democracy. In: Ratio Juris, Vol. 17, Num. 1, 2004.
PETTIT, P. Republicanism: a theory of freedom and government. Oxford: Oxford University Press, 1999.
SILVA, R. Maquiavel e o conceito de liberdade em três vertentes do republicanismo. In:Revista brasileira de Ciências Sociais. Vol. 25, Num. 72, 2010.
SKINNER, Q. A Third Concept of Liberty. In: Proceedings of the Bristish Academy, Num. 117, 2002.
SKINNER, Q. Machiavelli on virtù and the maintenance of liberty. In: Visions of politics. Vol II. Renaissance Virtues. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
SKINNER, Q. Meaning and understanding in the history of ideas. In: Visions of politics I. Regarding method. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
SKINNER, Q. The Idea of negative liberty: Machiavelli and modern perspectives. In: Visions of politics. Vol II. Renaissance Virtues. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
URBINATI, N. O que torna a representação democrática? In: Lua Nova, 67, 2006.
VATTER, M. The quarrel between populism and republicanism: Machiavelli and the antinomies of plebeian politics. In: Contemporary Political Theory. Vol. 11, Num. 3, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Bruno Santos Alexandre

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.