Uma pérola em Kant: a recuperação do Juízo estético reflexionante Kantiano sob uma dimensão política
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i17p21-43Palabras clave:
Arendt , Kant , Benjamin , Juízo reflexionante , PolíticaResumen
Arendt encontrou na “Analítica do Belo”, mais precisamente no Juízo Estético Reflexionante, um paradigma para seu modo de definir o juízo político. Logicamente esta apropriação sem muitos pudores causa crítica entre os leitores de Kant dado o fato de que Arendt desconsidera todos os pressupostos do idealismo transcendental kantiano para chegar ao juízo estético reflexionante como paradigma do pensar político. Ela nos convida a refletir sobre os motivos que a levaram a desconsiderar a obra moral de Kant como referência para sua teoria política e, de maneira ainda mais intrigante, o que poderia autorizar Arendt a realizar tal recorte e a buscar uma filosofia política em uma obra tão inusitada. Assim, o juízo reflexionante é o fragmento teórico usado por ela a fim de retomar nossa capacidade de compreensão, pois esta é a nossa faculdade verdadeiramente política ao permitir a construção de critérios de ação a partir da comunicação entre os homens.
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