Corrigir a existência: a ética como estética em Albert Camus
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i14p207-224Palavras-chave:
Camus , Ética , Estética , ExistênciaResumo
O percurso construído pelo pensamento de Albert Camus (1913-1960) perfaz uma unidade profunda entre Ética e Estética. Partindo de uma preocupação explicitamente ética, o autor acaba por ter de desenvolver uma antropologia filosófica, ou seja, um discurso sobre o homem que tem como núcleo um conceito que o reenvia àquilo que podemos chamar de dimensão estética para então, a partir daí, oferecer uma resposta àquele problema ético. Desse modo, pretendemos neste trabalho explicitar o caminho ao qual aludimos em três momentos: (a) a existência humana como problema ético; (b) o discurso camusiano sobre o homem que tem como núcleo a noção de Passion e, por fim, (c) a elaboração de um novo éthos, partindo da noção de Paixão, como resposta necessária ao problema existencial configurada como uma re-criação ou correção permanente, à semelhança do ofício do Artista.
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Referências
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