MEMÓRIAS E NARRATIVAS DO CANTO POLIFÔNICO ALENTEJANO
Resumo
O canto polifónico alentejano é um dos exemplos significativos em que o passado se impõe como elemento unificador de uma “comunidade de partilha” (RANCIÈRE, 2005), definida pela distribuição de espaços, tempos e tipos de atividades que determinaram a maneira de uma classe subalternizada comunicar e fazer política A ruralidade, como espaço da experiência, perpetua o passado e nos impede de descurar a memória do canto colectivo como prática de sociabilidade e de resistência política. E, apesar das novas gerações não terem experienciado a vida rural nem o trabalho agrícola, a voz poética assume a função unificadora que permite aos praticantes preservarem a memória colectiva.
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