DEL SILENCIO DE LA TRADICIÓN A LAS VOCES DE LA TRANSGRESIÓN: EL PARAÍSO POSPUESTO...
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2024.218187Palabras clave:
Cultura occidental, Mujeres, Ciencia patriarcal, Poder, AndrocentrismoResumen
El imaginario colectivo se construye a través de prácticas discursivas que expresan concepciones que los pueblos tienen sobre su lugar en el universo, reforzando nuestro sistema de etiquetas, más compatible con el pasado de “suposiciones”, ideas preconcebidas, imperativos arbitrarios de un orden social de dominación. Analiza la herencia de las culturas judía, cristiana y griega en la formación del discurso de Occidente, unilateralmente consolidado desde el punto de vista patriarcal. A través del análisis crítico y el diálogo interdisciplinario, abordamos conceptos fundacionales del judaísmo que alejaban a las mujeres del estudio; aspectos de la misoginia cristiana medieval que alimentó la diferenciación de los sexos en beneficio de los hombres y la crítica de la “democracia ateniense” por reservar un lugar subordinado para las mujeres en las decisiones de la vida pública, limitándolas al gineceu y al monopolio masculino de la lengua y la producción del conocimiento. Busca romper con el silencio académico en relación con imágenes distorsionadas y estereotipos que pesan sobre lo femenino. Es en el lenguaje, lugar de interpretación, diálogo, interrogatorio, comentario, risa, desobediencia sagrada, webness persistente, lucha y demanda de bendición — lugar de metáfora — que la mujer espera ser reconocida como igualitaria.
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