TRABALHADORES ESTRANGEIROS EM ISRAEL E A IDENTIDADE REVISITADA
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-8051.cllh.2024.222206Palabras clave:
Trabalhadores estrangeiros em Israel, Identidade israelense revisitada, Oxana, Merav Nakar-Sadi, Literatura israelenseResumen
Apresentado no I Congresso Internacional de Estudos Judaicos da Universidade de São Paulo.
A partir da criação do Estado de Israel, ante a variedade da população judaica que ali se instalou e no cumprimento do preceito de “reunião dos exilados”[1], vigorou no país uma institucionalização de identidade única que deveria se sobrepor à multiplicidade de culturas dos diversos ramos e etnias que passaram a conviver. Tal condição não vingou totalmente e, objeto de estudo até o presente, pode ser apreciada em destacadas obras da literatura hebraica. O romance Oxana (2013), de Merav Nakar-Sadi, autora cuja família é originária do Iraque, ao trazer a inglória vivência de uma trabalhadora estrangeira que se encontra de forma ilegal no país, abre a possibilidade de uma revisão de aspectos da identidade israelense-judaica, quando defrontada com essa categoria de população.
[1] “Reunião dos exilados” (kibutz galuyot), empenho em possibilitar a vinda de judeus de toda parte a Israel, foi o ponto fundamental da ideologia sionista e, posteriormente, o tema central da Declaração de Independência de Israel. O conceito compõe a promessa bíblica de Moisés aos israelitas (Deuteronômio 30:1-5) antes de sua entrada na Terra de Israel.
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Referencias
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