É possível que disfunções temporomandibulares miogênicas alterem a imagem térmica facial?

Autores

  • Denise Sabbagh Haddad Universidade de São Paulo
  • Beatriz Christine Oliveira Universidade de São Paulo
  • Marcos Leal Brioschi Universidade de São Paulo
  • Edgard Michel Crosato Universidade de São Paulo
  • Ricardo Vardasca Universidade do Porto
  • Joaquim Gabriel Mendes Universidade do Porto
  • João Carlos Gonçalves Ferreira Pinho Universidade do Porto
  • Miguel Pais Clemente Universidade do Porto
  • Emiko Saito Arita Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.158306

Palavras-chave:

Anatomia, Face, Dor Facial, Termografia por Infravermelho, Articulação Temporomandibular

Resumo

A termografia por infravermelho é um exame funcional que pode documentar alterações fisiológicas, como atividade vasomotora cutânea anormal em quadros inflamatórios e neurogênicos relacionados à dor nociceptiva e neuropática, mapeando a distribuição térmica na superfície da pele. Objetivo: Verificar se existe diferença térmica facial entre o grupo sintomático e assintomático para DTM miogênica, de acordo com os Critérios de Diagnóstico de Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (RDC /TMD) em uma amostra da população europeia. Materiais e métodos: Dividiu-se 61 sujeitos entre 20 e 40 anos (26,2 ± 7,6 anos) de ambos os sexos em dois grupos. Selecionou-se os 28 pontos termo-anatômicos faciais e os valores das temperaturas mínima (Tmin), média (Tmed) e máxima (Tmax), média das temperaturas hemifaciais de toda a amostra e a diferença de temperatura (ΔT(°C)) entre os grupos. A partir desses dados, um algoritmo foi formulado para separar os grupos com maior precisão. Resultados: Houve diferença média de 0,3 °C em todos os pontos quando comparados os dois grupos. O grupo sintomático apresentou temperatura máxima mais baixa nas vistas frontal e lateral quando comparado ao grupo assintomático (p<0,05) e apresentou temperatura média mais baixa na vista frontal (p0,05). Indivíduos sintomáticos para DTM miogênica apresentaram redução do fluxo sanguíneo cutâneo facial correspondente à menor temperatura máxima pelo método proposto de análise de pontos anatômicos térmicos. Conclusões: A termografia por infravermelho mostrou potencial para ser um método de triagem e exame complementar de diagnóstico para pacientes com disfunção temporomandibular miogênica na clínica diária, apenas por imagem da face frontal.

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Biografia do Autor

  • Denise Sabbagh Haddad, Universidade de São Paulo

    Department of Stomatology, School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

  • Beatriz Christine Oliveira, Universidade de São Paulo

    School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

  • Marcos Leal Brioschi, Universidade de São Paulo

    School of Medicine, University of São Paulo (HCFMUSP), São Paulo, Brazil.

  • Edgard Michel Crosato, Universidade de São Paulo

    School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

  • Ricardo Vardasca, Universidade do Porto

    Faculty of Engineering, University of Porto, Porto, Portugal.

  • Joaquim Gabriel Mendes, Universidade do Porto

    Faculty of Engineering, University of Porto, Porto, Portugal.

  • João Carlos Gonçalves Ferreira Pinho, Universidade do Porto

    School of Dental Medicine, University of Porto, Porto, Portugal.

  • Miguel Pais Clemente, Universidade do Porto

    School of Dental Medicine, University of Porto, Porto, Portugal.

  • Emiko Saito Arita, Universidade de São Paulo

    School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

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Publicado

2019-10-15

Edição

Seção

Artigos originais

Como Citar

Haddad, D. S., Oliveira, B. C., Brioschi, M. L., Crosato, E. M., Vardasca, R., Mendes, J. G., Pinho, J. C. G. F., Clemente, M. P., & Arita, E. S. (2019). É possível que disfunções temporomandibulares miogênicas alterem a imagem térmica facial?. Clinical and Laboratorial Research in Dentistry. https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.158306