É possível que disfunções temporomandibulares miogênicas alterem a imagem térmica facial?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.158306Palavras-chave:
Anatomia, Face, Dor Facial, Termografia por Infravermelho, Articulação TemporomandibularResumo
A termografia por infravermelho é um exame funcional que pode documentar alterações fisiológicas, como atividade vasomotora cutânea anormal em quadros inflamatórios e neurogênicos relacionados à dor nociceptiva e neuropática, mapeando a distribuição térmica na superfície da pele. Objetivo: Verificar se existe diferença térmica facial entre o grupo sintomático e assintomático para DTM miogênica, de acordo com os Critérios de Diagnóstico de Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (RDC /TMD) em uma amostra da população europeia. Materiais e métodos: Dividiu-se 61 sujeitos entre 20 e 40 anos (26,2 ± 7,6 anos) de ambos os sexos em dois grupos. Selecionou-se os 28 pontos termo-anatômicos faciais e os valores das temperaturas mínima (Tmin), média (Tmed) e máxima (Tmax), média das temperaturas hemifaciais de toda a amostra e a diferença de temperatura (ΔT(°C)) entre os grupos. A partir desses dados, um algoritmo foi formulado para separar os grupos com maior precisão. Resultados: Houve diferença média de 0,3 °C em todos os pontos quando comparados os dois grupos. O grupo sintomático apresentou temperatura máxima mais baixa nas vistas frontal e lateral quando comparado ao grupo assintomático (p<0,05) e apresentou temperatura média mais baixa na vista frontal (p0,05). Indivíduos sintomáticos para DTM miogênica apresentaram redução do fluxo sanguíneo cutâneo facial correspondente à menor temperatura máxima pelo método proposto de análise de pontos anatômicos térmicos. Conclusões: A termografia por infravermelho mostrou potencial para ser um método de triagem e exame complementar de diagnóstico para pacientes com disfunção temporomandibular miogênica na clínica diária, apenas por imagem da face frontal.
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