Estudar o que se vive, estudar o que não se vive: a subjetividade de sujeitos-pesquisadores nos estudos sobre estigma
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v28i2p133-150Keywords:
Teaching, Communication, Research, Stigma, SubjectivityAbstract
Em nossas atividades de orientação de pesquisa, com frequência somos interpelados por estudantes interessados em estudar processos de estigmatização derivados de suas próprias vivências. A presença de sujeitos vinculados a grupos historicamente estigmatizados em cursos de graduação e pós-graduação coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa coloca, para docentes e discentes, o desafio de repensar as práticas de pesquisa: como articular o respeito às vivências dos sujeitos pesquisadores atravessados por experiências de estigmatização com os rigores e prazos acadêmicos? Este texto nasce das atividades de orientação, na observação assistemática, mas constante, dos desafios trazidos no encontro de subjetividades desse espaço acadêmico. Trabalha-se em três eixos: (1) aspectos do conceito de estigma; (2) suas implicações na constituição de sujeitos pesquisadores; e (3) os deslocamentos teóricos decorrentes desse processo. O pano de fundo é a experiência do ensino de Comunicação.
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