Educação, cultura e cidadania: comunicações da periferia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v0i15p35-44Palavras-chave:
cultura popular, política cultural, Região do ABC, Estado, partidoResumo
O artigo discute a compreensão e o tratamento equivocado que se tem dado às políticas culturais no Brasil. Oscila-se do descaso e do desconhecimento completo ao mecenato e protecionismo do Estado, elitista e autoritário. Destaca a região do ABC paulista como espaço cultural concreto no qual as manifestações da população são interstício de resistência, na continuidade de serem tratados como mão-de-obra para exploração capitalista e consumidores de segunda classe. Critica os discursos ditos progressistas e de esquerda que tratam a cultura como projeção superestrutural ou então como expressão da infra-estrutura. Ressalta que a cultura é um valor de mediação, uma base de motivos, valores e estímulos à ação criativa e diferenciadora dos grupos que se organizam como comunidade. Faz proposições para uma política cultural conseqüente.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a publicação do artigo submetido e cedo os direitos autorais à revista, na versão impressa e eletrônica, caso o mesmo seja aprovado após a avaliação dos pareceristas.
Estou ciente de que os leitores poderão usar este artigo sem prévia solicitação, desde que referidas a fonte e a autoria. Os leitores não estão autorizados a usar este artigo para reprodução, na integra ou em partes, para fins comerciais.