A concepção de infância na literatura infantil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v11i1p32-42Resumo
A construção da idéia de infância que, a partir do século XVI, conheceu uma importante mudança, ou seja, a consideração pelo adulto da especificidadeda criança, acabou por aprisioná-la nessa fase de desenvolvimento. A partir
do século XIX, a cumplicidade entre o artesão anônimo e a criança desapareceu: escritores e ilustradores dirigiram-se cada vez mais à criança por meio da mediação ilegítima das suas próprias preocupações, das modas predominantes e dos discursos pedagógicos. Todo esse arsenal pedagógico,
bastante útil para o mercado editorial e a indústria cultural do brinquedo, pode colocar-se como obstáculo entre a criança e o mundo a ser explorado, experimentado, justamente por dificultar a capacidade imaginativa. Este artigo propõe algumas perguntas que só poderão ser respondidas empiricamente, por meio da análise de livros produzidos para o público infantil.
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