Estação da Memória de Joinville

cultural heritage, for what and for whom?

Authors

  • Vinícius José Mira Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil
  • Fernando Cesar Sossai Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6757-4151

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v15i29p151-170

Keywords:

Railroad heritage, German immigration, Listed heritage

Abstract

This article discusses the process that old Railway Station of Joinville in Santa Catarina, has undergone to become heritage, and how it is now contemporary headquarters of the “Memory Station of Joinville” (1996-2010). We reflect on how the aforementioned process of this station (local, regional and federal) historically externalized government actions as a strategic cultural heritage for Santa Catarina. Documentary analysis of the heritage listing processes of Joinville Railway Station was performed based on the theoretical framework of Laurajane Smith (2006), Nathalie Heinich (2018) and Carlos Fortuna (2012).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Vinícius José Mira, Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil

    Graduando em História pela Universidade da Região de Joinville (Univille). Bolsista do Centro Memorial e do Laboratório de História Oral da Univille.

  • Fernando Cesar Sossai, Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil

    Graduado em História pela Univille, mestre e doutor em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Professor do curso de História e do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Univille. Coordenador do Laboratório de História Oral e do Centro Memorial da Univille. Coordenador do projeto de pesquisa “Pelos bastidores da Unesco: a construção de consenso em torno de bens
    considerados patrimônios mundiais (1960-1980)”, financiado pelo Fundo de Apoio à Pesquisa da Univille.

References

BOLDORINI, Marília Garcia; MEIRA, Roberta Barros. O contar sobre a cidade: a biografia e as memórias que distinguem o lugar. Diálogos, Maringá, n. 22, p.140-159, 2018.

CAVALCANTI NETO, José Rodrigues et al. Avanços e desafios na preservação do patrimônio ferroviário pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. In: COLÓQUIO LATINO-AMERICANO SOBRE RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO INDUSTRIAL, 5., 2012. Anais [...]. São Paulo: Iphan, 2012.

FICKER, Carlos. História de Joinville: subsídios para a crônica da Colônia Dona Francisca. Joinville: Ipiranga, 1965. 447 p.

FORTUNA, Carlos. Patrimônio, turismo e emoção. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 97, p. 22-40, 2012.

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA. Tombamento da Estação Ferroviária de Joinville. Florianópolis: FCC, 1996.

GONÇALVES, Janice. Em busca do patrimônio catarinense: tombamentos estaduais em Santa Catarina. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH, 26., 2011. Anais [...]. São Paulo: Anpuh, 2011. p. 1-11.

GOULARTI FILHO, Alcides. A estrada de ferro São Paulo-Rio Grande na formação econômica regional em Santa Catarina. Geosul, Florianópolis, v. 24, n. 48, p. 103-128, 2009.

GUILLAUME, Marc. A política do património. Porto: Campo das Letras, 2003. 152 p.

HEINICH, Nathalie. A fabricação do patrimônio cultural. Tradução de Fernando Cesar Sossai e Diego Finder Machado. Fronteiras, Florianópolis, n. 32, p. 175-186, 2018.

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Roteiros nacionais de imigração: dossiê de tombamento. Florianópolis: Iphan, 2007. 2 v.

JOINVILLE. Decreto nº 17.008, de 30 agosto de 2010. Cria a unidade da Estação da Memória, com sede no conjunto da antiga Estação Ferroviária de Joinville. Joinville: Câmara Municipal, 2010.

MARINS, Paulo César Garcez. Novos patrimônios, um novo Brasil? Um balanço das políticas patrimoniais federais após a década de 1980. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 29, n. 57, p. 9-28, jan./abr. 2016.

NARLOCH, Charles. Charles Narloch: entrevista oral [Entrevista concedida a] Fernando Cesar Sossai e Ilanil Coelho. Acervo do Laboratório de História Oral da Universidade da Região de Joinville, Joinville, 1 fev. 2010.

PEIXOTO, Paulo. A identidade como recurso metonímico dos processos de patrimonialização. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 70, p. 183-204, 2004.

PISTORELLO, Daniela. “O Brasil da diversidade?”: patrimônio e paisagem cultural no projeto Roteiros nacionais de imigração. 2015. 199 f. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

PISTORELLO, Daniela. Disputas e tensões no projeto “Roteiros nacionais de imigração” de Santa Catarina. Confluências culturais, Joinville, v. 7, n. 1, p. 9-20, 2018.

PROCHNOW, Lucas Neves. O Iphan e o patrimônio ferroviário: a memória ferroviária como instrumento de preservação. 2014. 177 f. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro.

SMITH, Laurajane. Uses of heritage. Londres: Routledge, 2006. 368 p.

SOUSA, Raimunda Alves de; PRATES, Haroldo Fialho. O processo de desestatização da RFFSA: principais aspectos e primeiros resultados. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 119-142, dez. 1997.

SOUZA, Giane. Estação Ferroviária de Joinville: lugar de trabalho e passagem para lugar de memória. In: SEMINÁRIO NACIONAL HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL, 1., 2016,

Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre, 2016. p. 290-305.

TERNES, Apolinário. História de Joinville: uma abordagem crítica. 2. ed. Joinville: Meyer, 1984. 296 p.

TERNES, Apolinário. Joinville, a construção da cidade. São Bernardo do Campo: Bartira, 1993. 212 p.

Published

2020-07-31

Issue

Section

Cultural Heritage

How to Cite

Mira, V. J., & Sossai, F. C. (2020). Estação da Memória de Joinville: cultural heritage, for what and for whom?. Revista CPC, 15(29), 151-170. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v15i29p151-170