The Colective memory as heterotopia
reflections on modes of subjectivation in contemporary patrimonialization
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v15i29p68-95Keywords:
Collective memory, Cultural heritage, SubjetivityAbstract
This article analyzes the collective memory concerning the neighborhood of Campina, in Belém, Pará, as a heterotopia reinforced by the construction of Belém da Saudade which is based on the mnemonic evocations of the Belle Époque. The theoretical and methodological framework used was based on Michel Foucault, Ecléa Bosi, Maurice Halbwachs and Michel Pollak. An archaeogenealogy of the patrinomial space was performed to verify its collective memory and effects by utilizing excerpts from interviews conducted with residents and former residents of Campina. Discourse analysis shows this collective memory as an affective device directly related to the practices of care towards the neighborhood, as well as the production of heterotopias and their opening and closing systems that modulate the use of spaces, as well as the relation between the subjects.
Downloads
References
ALBUQUERQUE, Paulo Germano Barrozo de. Literatura e política em deleuze: minoria, poder e democracia. Fortaleza: Bookmaker, 2015.
AUGÈ, Marc. Por uma antropologia da mobilidade. Maceió: Edufal; São Paulo: Unesp, 2010.
BARROS, José D’Assunção. História e memória: uma relação na confluência entre tempo e espaço. Mouseion, Canoas, v. 3, n. 5, p. 35-67, 2009.
BELÉM. Código de Posturas da Intendência Municipal de Belém: aprovado pelo decreto n. 247 de 18 de dezembro de 1890. Belém: Typ. d’A Republica, 1891.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): a Revolução Francesa da historiografia. 2. ed. São Paulo: Unesp, 1991.
CANDIOTTO, César. Foucault e a crítica da verdade. Belo Horizonte: Autêntica; Curitiba: Champagnat, 2010.
COELHO, Geraldo Mártires. Prefácio. In: CRUZ, Ernesto. Ruas de Belém. Belém: Cejup, 1992. p. 5-7.
CRUZ, Ernesto. Ruas de Belém. Belém: Cejup, 1992.
DUSSEL, Inés. Foucault e a escrita da história: reflexões sobre os usos da genealogia. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 29, n. 1, p. 45-68, 2004.
GUATTARI, Felix. Caosmose: um novo paradigma estético. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1992.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.
FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 21. ed. São Paulo: Loyola, 1996.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: N-1 Edições, 2013.
FOUCAULT, Michel. O nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
IPHAN. Ata da 67ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. Brasília, DF: Iphan, 2011.
LE GOFF, Jacques. História e memória. 5. ed. Campinas: Editora Unicamp, 2003.
MALHEIROS, Ubiraelcio da Silva. Belém e o Ver-o-Peso: seguindo os passos da modernidade. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 22., 2013,Belém. Anais eletrônicos […]: Belém: Anpad, 2013. p. 910-924. Disponível em: http://www.anpap.org.br/anais/2013/ANAIS/ANAIS.html. Acesso em: 2 fev. 2015.
NIETZSCHE, Friedrich. Segunda consideração intempestiva: da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. São Paulo: Centauro, 2002.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PARÁ. Secretaria de Cultura. A memória de Belém do início do século em cartões-postais. 2. ed. Belém: Secult, 1998.
PERROT, Michelle. Os operários, a moradia e a cidade no século XIX. In: PERROT, Michelle. Os excluídos da História: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 101-125.
PINTO, Alejandra Aguilar. A patrimonialização da memória social: uma forma de domesticação política das memórias dissidentes ou indígenas? Ciências Sociais Unisinos, São Leopoldo, v. 47, n. 3, p. 273-283, 2011.
POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992.
ULPIANO, Cláudio. Aula de 12/09/1995: o atual e o virtual ou o objetivo, o subjetivo e o fora. [S. l.: s. n.], 1995. Disponível em: https://acervoclaudioulpiano.com/2018/06/04/aula--de-12091995-o-atual-e-o-virtual-ou-o-objetivo-o-subjetivo-e-o-fora-2-2/. Acesso em: 10 jul. 2020.
VENSON, Anamaria Marcon; MARIA PEDRO, Joana. Memórias como fonte de pesquisa em história e antropologia. História Oral, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 125-139, 2012.
Downloads
Published
Issue
Section
License
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).