The Federeal Institute of Piau´´í's colletction – Teresina Central Campus: archiving possibilities of the institutional memory
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v15i30espp114-136Keywords:
Memory of education, Institucional memory, Museological collection, University museumsAbstract
This study focuses on the constitution of a space dedicated to archive and preserve the memory of a centenary educational institution. It aims at
reflecting on the implementation of a memorial dedicated to the Federal Institute of Piauí, Teresina Central Campus, which comprehends technical
education, technological undergraduate courses, graduation courses, bachelor’s degrees, lato sensu specialization courses and stricto sensu post-graduation courses. In a History of Education perspective, this paper sought to discuss this process in a public institution and to understand
the potentialities of a memory place, according to Pierre Nora (1993). The questions and appraisals within this aim of gathering the collection relate to Cultural History concepts, mobilizing ideas from Jacques Le Goff and Peter Burke, considering materials such as hemerographic and oral sources,
school objects and institutional documents. The discussion begins with an introduction, showing the experience involved with the creation of a memory unit in a superior, technical, and technological educational institution. Afterwards, the process of creation related to this space, and some matters involving its challenges, its accomplishments and its intentionalities are approached. The second topic approaches the limits and potentialities of this investment on research, along with its tensions and intentions. In the final remarks, the article shows that the first steps towards the construction of the memorial have been taken; however, there are operational and administrative measures that depend on political will, budget and sensibility from the Campus’ management to designate a devoted team to accomplish the objectives.
Downloads
References
BARCELLOS, Jorge. O memorial como instituição no sistema de museus: conceitos e práticas na busca de um conteúdo. Palestra apresentada no Fórum Estadual de Museus, Porto Alegre, 2008. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/camarapoa/usu_doc/concmemor.pdf. Aesso em: 11 dez. 2020.
BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivologia: objetivos e objetos. Arquivo: boletim histórico e informativo, São Paulo, v. 10, n. 2 , p. 81-3, 1989. Disponível em: https://arquivoememoria.files.wordpress.com/2009/04/arquivologiaobjetivosobjeto.pdf. Acesso em: 11 dez. 2020.
BONATO, Nailda Marinho da Costa. Memória da educação: preservação de arquivos escolares. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 6, n. 35, p. 43-47, set./out. 2000.
BONATO, Nailda Marinho da Costa. Os arquivos escolares como fontes para a história da educação. Revista Brasileira de História da Educação, Maringá, v. 5, n. 2, p. 193-220, jul./dez. 2005.
BRANCO, Flavio Castello. Escola de Aprendizes Artífices. Relatório apresentado à Superintendência do Ensino Industrial pelo Director Engenheiro Flavio Castello Branco. Teresina: Superintendência do Ensino Industrial, 1936.
BRASIL. Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm. Acesso em: 15 mar. 2020.
BROTHMAN, Brien. Ordem de valor: questionando os termos teóricos da prática arquivística. In: NEDEL, Letícia; HEYMANN, Luciana Quillet (orgs.). Pensar os arquivos: uma antologia. Rio de Janeiro: FGV, 2018. p. 83-120.
BURKE, Peter. A escrita da história. São Paulo: Unesp, 1992.
CUNHA, Maria Teresa Santos. O arquivo pessoal do professor catarinense Elpídio Barbosa (1909-1966): do traçado manual ao registro digital. Revista História da Educação, Porto Alegre, v. 21, n. 5, p. 187-206, 2017. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5800268.pdf. Acesso em: 23 fev. 2019.
COOK, Terry. O passado é prólogo: uma história das idéias arquivísticas desde 1898 e a futura mudança de paradigma. In: NEDEL, Letícia; HEYMANN, Luciana Quillet (orgs.). Pensar os arquivos: uma antologia. Rio de Janeiro: FGV, 2018. p. 17-81.
DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Conceitos-chave de museologia. Tradução e comentários BRULON, Bruno Soares e CURY, Marilia Xavier. Paris: Armand Colin, 2010.
FRANCO, Pamela; AFONSO, Alcilia. Avenida Frei Serafim: anotações sobre uma paisagem moderna (1940-1980). [S.l.]: Novas Edições Acadêmicas, 2017.
GOFF, Jacques Le. História e memória. 5. ed. Campinas: Unicamp, 2003.
GRAZZIOTIN, Luciane Sgarbi. Memórias recompondo tempos e espaços da educação: Bom Jesus/RS (1913-1963). Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
LIMA, Alexandra; MIRANDA, Laércio. Olhares: instituições educativas centenárias de Cuiabá. Cuiabá: FAPEMAT, 2015. 1 vídeo (38 min).
MARQUES. Otacílio Guedes. Informação histórica: recuperação e divulgação da memória no poder judiciário brasileiro. Dissertação. CID. Unb. Brasília. DF, 2007.133f.
MARTINS, Ana Maria Gomes de Sousa. A formação de professores primários no Piauí (1947-1961): entre as apropriações e mudanças decorrentes da Lei Orgânica do Ensino Normal. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpi.br/xmlui/bitstream/
handle/123456789/880/tese%20C%20FICHA.pdf?sequence=1. Acesso em: 13 mar. 2020.
MIGNOT, Ana Chrystina Venancio. Tantas escolas, tantas memórias. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2011. 1 vídeo (55 min).
MONTI, Ednardo Monteiro Gonzaga do. Como um toque de clarim: a obra pedagógica villalobiana da paisagem sonora à cultura material. Documento/Monumento, Cuiabá, v. 1, p. 72-83, set. 2015.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, n. 10, p. 7-28, dez. 1993.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
RÊGO, Vilson Ribamar; RODRIGUES, Antonio Gerardo. 100 Fatos de uma Escola Centenária. Teresina: IFPI, 2009.
REIS, José Carlos. O desafio historiográfico. Rio de Janeiro: FGV, 2017.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007.
RODRIGUES, Antonio Gerardo. Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí: 90 anos de ensino profissionalizante. Teresina: EDUFPI, 2002.
SILVA, Alexandra Lima da; MONTI, Ednardo Monteiro Gonzaga. Viagens pelo cinema: convite à história da educação. Teresina: EDUFPI, 2019.
SORIA, Juan Manuel Fernández. Usos de la memoria e el olvido en la historia de la educación. Sarmiento: Anuario Gallego de Historia da Educación, Pontevedra, n. 10, p. 25-51, 2006.
SUANO, Marlene. O que é museu. São Paulo: Brasiliense,1986.
ZAIA, Iomar Barbosa. O lugar do arquivo permanente dentro de um centro de memória escolar. Revista Brasileira de História da Educação, Maringá, v. 5, n. 153-174, jul./dez. 2005.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Marcia Pereira de Oliveira, Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti, Luciane Sgarbi Santos Grazziotin
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).