Territory museums as a mobilization strategy for envoironmental and cultural heritage

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v16i31p69-94

Keywords:

Museums, Social memory, Cultural identity

Abstract

The use of memory and heritage are important devices to institutionalize
new discourses and to reflect on institutional relationships at different
scales. One of the main instruments for this construction are the museums.
Museums, as memory institutions, build a narrative that privileges a certain history and, consequently, cause others to be forgotten. Therefore, we can point to museums as institutions with a system of relationships and a set of ideas and values. However, currently, noticing a change in the understanding of the museum is possible: the field of museology has expanded and even traditional museums are affected by the emergence of plurality. Since 70s, with Varine and Rivière, the  ecomuseum model gains amplitude,
in an integration of diversified museological projects, associated with the concepts “community museum” and “territory museum”. In these contexts, several agents are present, which consider the political, cultural, economic, and territorial that influence the way the device is used, with symbolic value attributed to the place. Therefore, this activity aims to understand in a relational way how the environmental and cultural heritage dialogue and diverge, using territory museums as object of analysis in contrast to traditional museums, especially. Despite the different typologies in this category of museum between ecomuseums and  territory/community development museums, which apparently separate the environmental from the cultural, seeing how they go together, having more similarities than differences, is possible.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Gabrielle Alves Reis, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Geógrafa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestranda em Geografia (Organização e Gestão do Território) pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Tio de Janeiro (PPGG/UFRJ). Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Política e Território (GEOPOLL).

References

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

BARBOSA, David Tavares. Cidadania paisagística. In: V SEMINÁRIO ESPAÇO, CULTURA E POLÍTICA. Recife, 2017, 16p.

BOLAÑOS, Maria. La memória del mundo. In: Cien años de museología [1900- 2000]. Gijón: TREA, 2002. p. 268-297.

BOSSÉ, Mathias Le. As questões de identidade em geografia cultural – algumas concepções contemporâneas. In: CORRÊA, Roberto Lobato, ROSENDAHL, Zeny. (Org.). Paisagens, textos e identidade. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2004. p. 157-179.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; São Paulo: Difel, 1989.

CARDOSO, Diogo da Silva. Arquipélago sociomuseológico regional: notas sobre a emergência de um circuito de cultura e memória na periferia carioca (RJ). Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2015, 300 f.

CHAGAS, Mario de S.; PIRES, Vladimir Sibylla. Sociedade, Museus e território. In: CHAGAS, Mario de S.; PIRES, Vladimir Sibylla. Território, museus e sociedade: práticas, poéticas e políticas na contemporaneidade. Rio de Janeiro: UNIRIO; Brasília: Ibram, 2018.

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/ Editora UNESP, 2001.

CLAVAL, Paul. Geografia cultural. Florianópolis: UdUFSC, 1999.

CORACINI, M. J. A celebração do outro arquivo, memória e identidade: línguas (materna e estrangeira), plurilinguismo e tradução. Campinas: Mercado de Letras, 2007.

CURY, Marilia Xavier. Lições indígenas para a descolonização dos museus: processos comunicacionais em discussão. Cadernos CIMEAC, v. 7, n. 1, p. 184-211, jul. 2017.

DE CARLI, Georgina. Vigencia de la Nueva Museología en América Latina: conceptos y modelos. Revista ABRA, Costa Rica, jul./dez. 2003.

DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Conceitos-chave de museologia. Tradução: Bruno Brulon Soares, Marília Xavier Cury. ICOM: São Paulo, 2013.

DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: HUCITEC, 2008 [1996].

DUARTE, Luiz Fernando Dias. Uma natureza nacional: entre a universalização científica e a particularização simbólica das nações. Tradução parcial de “La nature nationale: entre l’universalité de la science et la particularité symbolique des nations. Civilisations, v. LII, n. 2, Bruxelas, 2005.

FIRMINO, A. C.; SEGALA, L. Memoria social, museu e trabalho comunitário na Rocinha, Rio de Janeiro. Relatório final do projeto Memória Social e trabalho comunitário na Rocinha 1976-1984. ProextMecCultura. LABOEP – UFF, 2010.

FONSECA, Cecilia Londres. O patrimônio em processo. Rio de Janeiro: UFRJ/Iphan, 1997.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: EdUFRJ, Iphan, 2002.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

HAESBAERT, Rogério. Identidades territoriais. In: ROSENDHAL, Zeny, CORRÊA, Roberto Lobato. (org.). Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EDUERJ, p. 169-190, 1999.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice/Revista dos Tribunais, 1990.

HALBWACHS, Maurice. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris: Mouton, 1976.

HOLSTON, James. Cidadania insurgente: disjunções da democracia e da modernidade no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

LIMA, Diana Farjalla Correia. Museologia-Museu e patrimônio, patrimonialização e musealização: ambiência de comunhão. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humana, v. l.7, n.1, p.31-50, 2012.

MELO FILHO, Dirceu Cadena. Patrimônio como recurso político: disputas por reconhecimento, fortalecimento e geopolítica entre UNESCO e Cabo Verde. 2017. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2017.

MOUTINHO, Mário C. Definição evolutiva da sociomuseologia: proposta de reflexão. Cadernos do CEOM, v. 21, n. 41, p. 423-427, 2014.

NORA, P. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, v. 10, dez. 1993.

OLIVEIRA, Carlos Augusto de. A musealização do território como estratégia de gestão do patrimônio e administração da memória. Revista Memorare, Tubarão, v. 2, n.2, p. 34-51, jan./abr. 2013.

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-215, jul. 1992. ISSN 2178-1494. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1941/1080. Acesso em: 24 Jan. 2020.

RIVIÈRE, Georges Henri. L’Écomusée, un modèle évolutif. In: WASSERMAN, F. (Ed.) Vagues: une anthologie de la nouvelle muséologie. v. 1 M.N.E.S., 1992 [1980], p. 440-445.

SCHEINER, Tereza Cristina. Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 7, n. 1, p. 15-30, jan.-abr. 2012.

SOARES, Bruno Brulon. Paisagens culturais e os patrimônios vividos: vislumbrando a descolonização, para uma musealização consciente. Museologia e Patrimônio, v. 10, n. 1, p. 65-68, 2017.

VARINE, Hugues de. As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Porto Alegre: Medianiz, 2012, 256 p.

VELHO, Gilberto. Patrimônio, negociação e conflito. Mana, v. 12, n. 1, p. 239-248, 2006.

WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, T. T (org.); HALL, S.; WOODWARD, K. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 7-72.

Published

2021-06-06

Issue

Section

Cultural Heritage

How to Cite

Reis, G. A. (2021). Territory museums as a mobilization strategy for envoironmental and cultural heritage. Revista CPC, 16(31), 69-94. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v16i31p69-94