Autogestão em construção: uma cooperativa de construção civil do Rio de Janeiro

Autores

  • Elaine Araújo Busnardo União Capixaba de Ensino Superior

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v9i1p53-71

Palavras-chave:

Economia solidária, Saúde do trabalhador, Cooperativismo, Economia social

Resumo

Buscou-se compreender mudanças nas condições de vida e trabalho possibilitadas a trabalhadores de uma cooperativa de construção civil. Identificou-se, além da busca pela viabilidade econômica frente às limitações do mercado, o significado que essa forma de trabalho adquire. Analisamos os processos de subjetivação representados pelos indivíduos sobre sua realidade ocupacional, a organização do trabalho, as práticas cooperativas, a distribuição dos rendimentos financeiros, além de aspectos relacionados à saúde e à participação social. Apesar das dificuldades em ultrapassar uma cultura do assalariamento, submissão e naturalização dos riscos ocupacionais, foram constatadas mudanças sociais significativas e novas formas de se promover e produzir saúde, do ponto de vista psicossocial. Os resultados mostram que a experiência, além de constituir um meio viável de sobrevivência e de melhoria da qualidade de vida, possibilita o aperfeiçoamento profissional e o exercício da autonomia, da cooperação, da solidariedade e um envolvimento crescente com as questões sociais, políticas e comunitárias.

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Publicado

2006-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Autogestão em construção: uma cooperativa de construção civil do Rio de Janeiro. (2006). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 9(1), 53-71. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v9i1p53-71