Memórias da “manidade negra” dentro da luta por uma educação democrática
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.139882Palavras-chave:
memórias, manidade negraResumo
A escrita dessa memória surgiu da necessidade subjetiva, psíquica e política de elaborarmos a nossa vivência no Cursinho da Psicologia – USP enquanto educadoras negras, principalmente após tencionarmos a “experiência segura” de educação que se pretende popular, trazendo para o centro das discussões educacionais a questão racial, que, até então, era tratada como temática concernente apenas a uma disciplina da grade educacional, o CRISE (Coletivo de Reflexão e Intervenção sobre o Espaço). A natureza dessa escrita, uma “autorreflexão compartilhada”, nos permitiu interseccionar, na nossa experiência docente, as questões identitárias que nos compõem. Esse exercício narrativo não segue o caminho de nos descobrirmos enquanto “mulheres – professoras – negras”, mas sim, de elaborarmos como produzimos, simultaneamente, a nós e as nossas estratégias pedagógicas, bem como a nossa relação com o corpo docente e discente.Downloads
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Publicado
2017-12-20
Edição
Seção
Dossiê: Diálogos de resistência: perspectivas feministas e literatura (Diário Acadêmico)
Como Citar
Cruz, M. N., & Marinho, L. (2017). Memórias da “manidade negra” dentro da luta por uma educação democrática. Revista Crioula, 20, 424-459. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.139882