O "eu-Desconhecido" em Cecília Meireles
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2022.190931Palavras-chave:
Arte de si, Singularidade, Eu-Desconhecido, FlâneurResumo
No presente artigo, à luz especialmente de Gilles Deleuze, Friedrich Nietzsche, Giorgio Agamben, Charles Baudelaire e Vladimir Safatle, viso analisar o “eu-Desconhecido” na obra Cânticos, de Cecília Meireles, aquele que, tal qual o flâneur, sem um eu-fixo encapsulado em uma forma de vida que só faz repetir velhas formas, reinventa a si mesmo por meio de uma linguagem que revela uma voz singular e criadora.
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