Eu não voltava pra lá mas é nunca: Escrita como prática de vida na poesia de Estela Rosa

Autores

  • Caio Arnizaut Riscado Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2022.197363

Palavras-chave:

Estela Rosa, Escrita como prática de vida, Comunidade, Memória, Inespecificidade

Resumo

A partir do livro Cine Studio 33, de Estela Rosa, o artigo aborda a escrita como prática de vida para localizar um modo de estar no mundo compromissado com os encontros. A memória, a comunidade e suas personagens são tratadas como instâncias móveis que se reelaboram a partir de dinâmicas relacionais. Os poemas e a organização da publicação são lidos como materialidades sensíveis para propor a noção de “dramaturgia do livro” e identificar práticas de não pertencimento que marcam a inespecificidade como característica da produção literária contemporânea.

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Referências

BARBA, Eugenio. Queimar a Casa: origens de um diretor. São Paulo: Perspectiva, 2010.

GARRAMUÑO, Florencia. Frutos Estranhos: sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

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ROSA, Estela. Cine Studio 33. Juiz de Fora: Edições Macondo, 2021.

KLINGER, Diana. Literatura e ética: da forma para a força. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.

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Publicado

2022-12-20

Edição

Seção

Dossiê n. 29: Estudos Comparados Hoje

Como Citar

Eu não voltava pra lá mas é nunca: Escrita como prática de vida na poesia de Estela Rosa. (2022). Revista Crioula, 29, 140-159. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2022.197363