Só podia ser em África: uma análise sobre o jogo de representações em O quase fim do mundo (2008), de Pepetela

Autores

  • Joanna Baptista UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2024.225801

Palavras-chave:

Literatura angolana, distopia, estereótipos raciais

Resumo

Este artigo pretende analisar as figuras de representação racial presentes no romance O quase fim do mundo do angolano Pepetela, a partir da construção das identidades complexas dos sobreviventes da tentativa de extermínio. Para isso, os estudos sobre regime de representação racial (HALL, 2016) e construção do inimigo (ECO, 2021) serão abordados para observar a inversão dos estereótipos e a proposição de uma nova forma de representação e de humanidade possíveis nesse futuro distópico africano.

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Biografia do Autor

  • Joanna Baptista, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

    Mestranda em Estudos de Literatura na subárea de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade Federal Fluminense (UFF). Bolsista CAPES. Possui graduação em Letras - Português pela UFF (2023).

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PEPETELA. O quase fim do mundo. Lisboa: Dom Quixote, 2008.

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Publicado

2024-11-30

Edição

Seção

Artigos e ensaios

Como Citar

Baptista, J. (2024). Só podia ser em África: uma análise sobre o jogo de representações em O quase fim do mundo (2008), de Pepetela. Revista Crioula, 33, 95-116. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2024.225801