PRÁTICA POÉTICO-NARRATIVA EM TORNO DE ORPHEU
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v7i14p140-149Palavras-chave:
Fernando Pessoa, lirismo órfico, revisitação crítica, prática criativaResumo
O presente texto toma como material fragmentos, versos e passagens de obras de Fernando Pessoa, sobretudo o ortônimo, com o propósito de recriá-los ao inseri-los em novo contexto. O propósito é mostrar como as motivações líricas contidas na “modernidade” proposta pelo poeta português podem se abrir a revisitações criativas, desde que o olhar crítico com elas dialogue. Tal diálogo reforça a importância de uma obra que parece solicitar a intensa participação do leitor como sujeito ativo, participativo e, por que não, também criador. Nesse sentido, pode-se atingir um dos efeitos desejados por Pessoa no conjunto de sua obra: o caráter dramático ou performático de sua poética.Downloads
Referências
BORGES, Jorge Luís. Outras Inquisições. São Paulo: Globo, 1989.
CALVINO, Ítalo. Por Que Ler os Clássicos. Trad. Nilson Moulin, São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
CORTÁZAR, Julio. Valise de Cronópio. Trad. Davi Arrigucci e João Alexandre Barbosa, 2 ed, São Paulo: Perspectiva, 1993, p. 85-101.
ECO, Umberto. Obra Aberta. Trad. Pérola de Carvalho, 2 ed., São Paulo: Perspectiva, 1971.
ELIOT, T.S. Ensaios de Doutrina Crítica. Lisboa: Guimarães, 1997.
MELO NETO, João Cabral. Antologia Poética. 5 ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
PAZ, Octavio. O Arco e a Lira. Trad. Olga Savary, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976.
POUND, Ezra. Abc da Literatura. São Paulo: Cultrix, 1989.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Maria Heloísa Martins Dias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.