E o verbo se fez Lisboa por Sophia de Mello Breyner Andresen

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v17i33p286-298

Palavras-chave:

Lisboa, Paisagem, Sophia de Mello Breyner Andresen

Resumo

Este artigo visa expor como o sujeito lírico apreende a paisagem lisboeta que se lhe revela quando por ele evocada no poema “Lisboa”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Para tanto, este estudo apoia-se especialmente em Jean-Marc Besse e Michel Collot, de modo que se tenha a geografia humanista como perspectiva na leitura dessa paisagem. Em conjugação com os aspectos geográficos, confere-se ênfase à semântica que emerge dos versos, à estilística e ainda aos sentidos que a disposição gráfica do poema oferece.

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Biografia do Autor

  • Marco Aurélio Mello, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Doutorando em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Letras pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cataguases. Revisor de textos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins. 

Referências

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Publicado

2025-09-01

Como Citar

Mello, M. A. (2025). E o verbo se fez Lisboa por Sophia de Mello Breyner Andresen. Revista Desassossego, 17(33), 286-298. https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v17i33p286-298