Lobo Antunes, Gerard de Nerval and Surrealism
possible approaches?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v13i25p239-256Keywords:
Lobo Antunes, Gerard de Nerval, Surrealism, Memory, DreamAbstract
Dreams or nightmares are the only manifestations that can bring lyricism and horror, disbelief and love together. Memory is the only mechanism that can bring to life the reminiscences of what one has been through, and also at times of what one has dreamed of. Gerard de Nerval, the romantic author with some symbolistic bias in his work, highly values the power of dreams in his narratives; Lobo Antunes, a Portuguese author, uses memory as a strategy to free himself from his inner ghosts. Bearing these maxims in mind, this article aims to offer approximations between the works “Aurélia” by Gerard de Nerval and a debut trilogy by António Lobo Antunes, composed by the books “Memória de Elefante”, “Os Cus de Judas” and “Conhecimento do Inferno”. It is also intended to depart from these works and automatically establish itself based on surrealism. To this end, we will use the considerations by Alvaro Cardoso Gomes and the very first manifesto of surrealism proposed by André Breton as theoretical reference points.
Downloads
References
ALEXANDRE, Manuel; CARAPINHA, Rogério. Pide a História da repressão. Rio de Janeiro: Jornal do Fundão, Editora Fundão, 1974.
ANTUNES, António Lobo. Conhecimento do inferno. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
ANTUNES, António Lobo. D’este viver aqui neste papel descripto: cartas da guerra. Lisboa: Dom Quixote, 2005.
ANTUNES, António Lobo. Memória de elefante. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
ANTUNES, António Lobo. Os cus de Judas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
BLANCO, Maria Luisa. Conversas com António Lobo Antunes. 2. ed. Lisboa: Dom Quixote, 2002.
BRETON, André. “Manifesto surrealista”. In: TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia & modernismo brasileiro. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.
FERREIRA, Ivo. Cartas da Guerra. O som e a fúria produções: Lisboa, 2017. Disponível em: https://globoplay.globo.com/cartas-da-guerra/t/JcZt6dLFqQ/. Acesso em: 18 nov. 2021.
GOMES, Álvaro Cardoso. A estética surrealista. São Paulo: Atlas, 1994.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
JAMESON, Frederic. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1997.
KAWANO, Marta. “Gérard de Nerval: poesia e memória”. Teresa revista de Literatura Brasileira, São Paulo, v. 2. n. 13, p. 508-524, 2013.
MAXWELL, Kenneth. O império derrotado: revolução e democracia em Portugal. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
MORAES, Fabricio Tavares de. “Reconhecimento do desespero: Uma leitura de António Lobo Antunes”. Revista Darandina, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, p. 1-11, 2012.
NERVAL, Gerard de. Aurelia. Trad. Élide Valarini. São Paulo: Ícone, 1986.
ORLANDI, Eni. Discurso e Texto. 2.ed. Campinas, Pontes, 2000.
REIS, Carlos. “A ficção portuguesa entre a Revolução e o fim do século”. Scripta, p. 15-45, out. 2004. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12566. Acesso em: 02 abr. 2019.
SELIGMANN-SILVA, Márcio (org.). História, memória, literatura: o Testemunho na Era das Catástrofes. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
VALE, Glaura S.C. “A escrita como resistência em António Lobo Antunes”. Revista Em Tese, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 150-170, 2014. Disponível em http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/emtese/issue/view/303. Acesso em: 31 mai. 2020.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 EDUARDO LUIZ BACCARIN-COSTA
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.