Saramago and the perpetuation of authentic experiences in "The Cave": a reading through Benjamin
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v14i27p65-81Keywords:
Saramago, Benjamin, Erfahrung (Authentic experience)Abstract
The essay proposes an analysis of José Saramago's novel A caverna (2000), based on a recurrent procedure in Saramago's fiction, which consists in the formation of small groups of characters with particular values that are opposed to the status quo. In the central novel for this paper, we follow the story of a family that faces the attacks of the neoliberal market, represented by the complex Centro, to their work, but which resists the disintegration of their way of life through the perpetuation of specific values. The reading takes place in the light of the conditions proposed by the philosopher Walter Benjamin for the transmission of authentic experiences (Erfahrung) and emphasizes the essential wisdom for the community in an increasingly dehumanized context.
Downloads
References
ABENSHUSHAN, Vivian. “Notas sobre os doentes de velocidade”. Caderno de Leituras, n. 105, Maio, Belo Horizonte: Edições Chão da Feira, 2020.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. Prefácio Jeanne Marie Gagnebin. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BRANDÃO, Vanessa Cardozo. “Entre a literatura e a filosofia: o saber alegórico nos espaços de A caverna, de José Saramago”. Pista: periódico interdisciplinar. Belo Horizonte, v. 2, n. 2, p. 108-129, ago/nov 2020.
FREITAS, Tatiana M. Gandelman. “Erfahrung e Erlebnis em Walter Benjamin”. Revista Garrafa, Rio de Janeiro, n. 33, p. 72-87, jan/jun 2014.
FRIER, David G. “Viagem para as Ilhas do Sul: uma leitura de A caverna de José Saramago”. Veredas. Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, v. 5. Porto Alegre, p. 41-53, 2002.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. “Walter Benjamin ou a História aberta”. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. Pref. Jeanne Marie Gagnebin. São Paulo: Brasiliense, p. 7-19, 2012.
JUBILADO, Odete. “A comunidade dos sem voz ou a (re)escrita da História em Saramago e Llansol”. Pensardiverso - Universidade da Madeira, p. 83-100, 2011.
KOLEFF, Miguel Alberto. “El concepto de ‘fantasmagoría’ en José Saramago. Una lectura benjaminiana de La Caverna”. E-scrita. Revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v. 5, n. 1, p. 203-218, jan/abr 2014.
LIMA, Cleidna. Arte literária e saberes sociais pelas tramas de A Caverna. Programa de Pós-graduação em Educação, Pontifícia Universidade Católida de Goiás [website], 2018. Disponível em: https://sites.pucgoias.edu.br/pos-graduacao/mestrado-doutorado-educacao/wp-content/uploads/sites/61/2018/05/cleidna-ap.-de-lima.pdf. Acesso em: 06 ago. 2022.
SARAMAGO, José. A caverna. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira – A Arquitetura de um romance – notas do autor. Porto: Porto Editora, 2015.
SARAMAGO, José. A jangada de pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
SARAMAGO, José. “Da estátua à pedra - o autor explica-se”. In: SARAMAGO, José. Da estátua à pedra e discursos de Estocolmo. Belém: Ed. UFPA; Lisboa: Fundação José Saramago, 2013, p. 25-52.
SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SARAMAGO, José. Memorial do convento. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
SARAMAGO, José. Todos os nomes. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Letícia Costa, Caio Gagliardi
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.