EÇA DE QUEIRÓS E O CAPÍTULO 19 DE "MÍMESES"

Autores/as

  • José Carlos Siqueira de Souza Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v1i1p107-120

Palabras clave:

Eça de Queirós, Auerbach, Realismo, O crime do padre Amaro

Resumen

Auerbach em sua obra mais conhecida, Mimesis, estabelece que a grande contribuição da escola Realista do século XIX foi ter dado voz ao proletariado em seus romances, ao representar de forma séria a sua vida e seus sofrimentos. Eça de Queirós, assim como Machado de Assis, não fez isso em seus romances. Seria o escritor português um realista“falhado”? Nossa análise do romance O crime do padre Amaro, mostra que, longe disso, Eça desenvolveu nessa obra recursos e estratégias literárias outras, que não o protagonismo direto dos pobres, para representar e criticar de forma mais eficiente (em termos literários e sociais) asituação do proletariado em Portugal.

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Publicado

2009-06-10

Número

Sección

Vária

Cómo citar

Souza, J. C. S. de. (2009). EÇA DE QUEIRÓS E O CAPÍTULO 19 DE "MÍMESES". Revista Desassossego, 1(1), 107-120. https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v1i1p107-120