Intencionalidade e Ceticismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1996.62736Palavras-chave:
Intencionalidade, ceticismo, conhecimento, origem causal, inserção epistêmica, justificação, opiniões/experiênciasResumo
O objetivo do artigo presente é uma reflexão acerca a possibilidade de atribução de intencionalidade à luz das chamadas hipóteses céticas, enquanto hipóteses no sentido em que nossas crenças e percepções poderiam ter uma origem causal totalmente distinta daquela que lhe atribuímos. Contra a posição cética, pretendo defender a seguinte tese naturalista: a nossa inserção causal e epistêmica no mundo enquanto pessoas em meio a coisas materiais desempenha um papel essencial na atribuição e identificação de estados intencionais. Para isso, abordarei aqui três argumentos: as considerações de Davidson em torno de uma "interpretação radical", a teoria causal da intencionalidade de Putnam e a minha reconstrução libre do argumento da linguagem privada de Wittgenstein.Downloads
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Publicado
1996-12-04
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Pereira, R. H. de S. (1996). Intencionalidade e Ceticismo. Discurso, 27(1), 156-180. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1996.62736