O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural

Autores

  • Zelia Ramozzi-Chiarottino Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • José-Jozefran Freire Faculdades de Campinas; Faculdade de Direito

Palavras-chave:

Dualismo metafísico, Dualismo-gnoseológico, União do corpo^i1^sa, Fisiologia, Morfofuncionalidade, Filosofia da Biologia

Resumo

Procuraremos mostrar que o imaginário ocidental a respeito da filosofia cartesiana como um "dualismo" não superado e responsável pela ruptura do homem com cultura e natureza colide com as reais posições do filósofo. Na aurora da filosofia moderna, com Descartes, um dualismo ainda metafísico entre "dois modos da mesma substância" transforma-se num dualismo gnoseológico entre, de um lado, um sujeito do conhecimento científico (sujeito epistêmico), e, de outro, sistemas a serem explicados: corpo humano e natureza, ou seja, sistemas de conceitos bioquímicos e físicos. Assim, a filosofia de Descartes reúne em si o conteúdo filosófico de toda investigação anterior a ela, convertendo-se no centro do qual se irradiam os múltiplos caminhos e tendências da crítica do conhecimento e da filosofia das ciências.

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Publicado

2013-01-01

Edição

Seção

Filosofia

Como Citar

Ramozzi-Chiarottino, Z., & Freire, J.-J. (2013). O dualismo de Descartes como princípio de sua Filosofia Natural. Estudos Avançados, 27(79), 157-170. https://revistas.usp.br/eav/article/view/68709