O trabalho da mulher e as negociações coletivas

Autores

  • Solange Sanches
  • Vera Lucia Mattar Gebrim

Resumo

MUITOS motivos têm levado a mulher para o mercado de trabalho: a emancipação feminina e a opção por um projeto profissional, o desemprego ou a perda de renda do cônjuge e o crescimento do número de mulheres chefes de famílias. Este ingresso da mulher no mercado de trabalho, no entanto, não tem sido fácil, devido à conjuntura político-econômica dos últimos anos, que tem criado muitas barreiras para todas as pessoas que procuram ocupação. Outras adversidades, porém, agravam ainda mais a situação da participação feminina no mercado de trabalho. Traduzidas em diversas formas de discriminação, revelam-se por meio de baixos salários, ocupação de postos precários, discriminação na contratação e ascensão, desemprego. Para mostrar essa inserção diferenciada da mulher do mercado de trabalho, o Dieese reuniu e analisou os resultados das negociações coletivas no país, de 1996 a 2000, sob o enfoque da questão de gênero. Os resultados mostram o quanto ainda é necessário caminhar para condições mais igualitárias entre os sexos e a importância da negociação coletiva na regulamentação das relações de trabalho.

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Publicado

2003-12-01

Edição

Seção

Mulher, Mulheres

Como Citar

Sanches, S., & Gebrim, V. L. M. (2003). O trabalho da mulher e as negociações coletivas . Estudos Avançados, 17(49), 99-116. https://revistas.usp.br/eav/article/view/9947