As “ajudas”: o cuidado que não diz seu nome
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3498.002Palabras clave:
Cuidado, Gênero, Trabalho, Pobreza, BrasilResumen
O provimento de cuidado é um desafio, sendo inúmeras as formas e relações sob as quais se exerce. Focalizaremos uma dessas configurações: o trabalho de cuidado que se reconhece como “ajuda”. Nela, as atividades não são significadas como um “trabalho”; quem as exerce tampouco se identifica como cumprindo uma “obrigação”. Apartando-se dos dois sentidos associados ao cuidar - um trabalho profissional ou uma obrigação decorrente de um status - as ações ganham outro significado, o de “ajudas”. Disso decorrem tanto modalidades de trocas (econômicas, afetivas e simbólicas), como formas de retribuição (monetária ou não). Para bem documentá-lo lançamos mão de dados provenientes de trabalho etnográfico junto a famílias pobres na cidade de São Paulo.
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