Psicodinâmica do trabalho e riscos de adoecimento no magistério superior
Palavras-chave:
Psicodinâmica do trabalho, Ensino Superior, AdoecimentoResumo
A intensificação da atividade docente reflete um novo paradigma de produção e consumo do conhecimento, no qual coexistem demandas caracterizadas por aceleração das atividades, alienação e competitividade. Nesse sentido, faz-se pertinente investigar a tríade trabalho, saúde, doença no contexto da docência do magistério superior. Diante disso, buscou-se analisar os indicadores críticos de adoecimento no trabalho segundo a percepção dos docentes da Universidade Federal de Santa Maria (RS). Para tanto, realizou-se aplicação do Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento (Itra) e, posteriormente, entrevistas semiestruturadas de caráter complementar, aplicadas aos docentes pertencentes às áreas do conhecimento com maior participação. Destaca-se a identificação de sobrecarga cognitiva em nível grave para as mulheres (58%) em relação aos homens, com avaliação em nível crítico (50%), além de maior esgotamento profissional enfrentado por elas, com avaliação em nível crítico (44%). O teste Mann-Whitney evidenciou diferença significativa entre homens e mulheres quanto aos danos físicos (p = 0, 001), danos sociais (p = 0,01) e custo cognitivo (p = 0,04). Dessa forma, o papel do gênero deve ser considerado enquanto elemento que promove distinção na percepção, avaliação e gestão dos aspectos que envolvem o trabalho e a vulnerabilidade aos riscos de adoecimento.Downloads
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Publicado
2017-12-01
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Textos
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Como Citar
Hoffmann, C., Zanini, R. R., Moura, G. L. de, Costa, V. M. F., & Comoretto, E. (2017). Psicodinâmica do trabalho e riscos de adoecimento no magistério superior. Estudos Avançados, 31(91), 257-276. https://revistas.usp.br/eav/article/view/141917