Diferença de renda entre mulheres empreendedoras e assalariadas

Autores/as

  • Samanda Silva da Rosa Universidade Federal do Rio Grande
  • Gabrielito Rauter Menezes Universidade Federal de Pelotas
  • Vívian dos Santos Queiroz Orellana Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea160805

Palabras clave:

empreendedorismo feminino, Heckman, Oaxaca-Blinder

Resumen

El propósito de este documento es investigar la brecha de ingresos entre las mujeres emprendedoras y las mujeres asalariadas utilizando la Encuesta Nacional de Muestra de Hogares (PNAD) de 2015. Para este fin, se aplica la descomposición detallada de Oaxaca-Blinder y el método heckit para sortear el problema de los ingresos. Autoselección de muestra. Los resultados sugieren que la mujer que trabaja por cuenta propia gana un 24% menos que la mujer asalariada, mientras que el empleador gana un 80% más que la mujer asalariada y los principales factores que explican estas diferencias de ingresos son los no observados: edad, educación y convivencia cónyuge.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ÁCS, Z. J.; BOSMA, N.; STERNBERG, R. The entrepreneurial advantage of world cities: evidence from global entrepreneurship monitor data. [S. l.], 2008.

ANDERSSON, P.; WADENSJO, E. Employees who become self-employed: do labour income and wages have an impact? IZA Discussion Paper, fev. 2006.

BARTALOTTI, O. A. C. Discriminação salarial por cor e gênero revisitada: Uma abordagem de decomposição contrafactual utilizando regressões quantílicas. 7 ago. 2007. Dissertação (Mestrado) – Fundação Getúlio Vargas São Paulo-SP.

BERNAT, L. F.; LAMBARDI, G.; PALACIOS, P. Determinants of the entrepreneurial gender gap in Latin America. Small Business Economics, v. 48, n. 3, p. 727–752, 1 mar. 2017.

BEYDA, T. T.; CASADO, R. U. Relações de trabalho no mundo corporativo: possível antecedente do empreendedorismo? Cadernos EBAPE. BR, v. 9, p. 1066–1084, 1 jan. 2011.

BLANCHFLOWER, D. G. Self-employment: More may not be better. Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research, fev. 2004.

BLINDER, A. S. Wage discrimination: reduced form and structural estimates. Journal of Human Resources, p. 436–455, 1973.

BUERA, F. J. A dynamic model of entrepreneurship with borrowing constraints: theory and evidence. Annals of Finance, v. 5, n. 3, p. 443–464, 1 jun. 2009.

BUERA, F. J. Persistency of poverty, financial frictions, and entrepreneurship. Unpublished Manuscript, University of California at Los Angeles, 2008.

CACCIAMALI, M. C.; TATEI, F.; ROSALINO, J. W. Estreitamento dos diferenciais de salários e aumento do grau de discriminação: limitações da mensuração padrão? Planejamento e Políticas Públicas, 14 jan. 2010.

CARTER, N. M.; ROBB, A. The role of risk orientation on financing expectations in new venture creation: Does sex matter. [S. l.: s. n.], 2002. p. 170–181.

CRESPO, A. R. V.; REIS, M. C. et al. Decomposição do componente de discriminação na desigualdade de rendimentos entre raças nos efeitos idade, período e coorte. [S. l.: s. n.], 2004. Encontro Nacional da ANPEC. Natal: ANPEC.

CROMIE, S.; HAYES, J. Towards a typology of female entrepreneurs. Sociological Review, v. 36, n. 1, p. 87–113, 1 fev. 1988.

DAVIES-NETZLEY, S. A. Gendered capital: entrepreneurial women in American Enterprise. [S. l.]: Routledge, 2013.

DROUIN, J. C. Os Grandes Economistas. 1. ed. [S. l.]: Martins Fontes, 2008.

EVANS, D. S.; LEIGHTON, L. S. Some empirical aspects of entrepreneurship. In: The economics of small firms. [S. l.]: Springer, 1990. p. 79–99.

FAIRLIE, R. W. An extension of the Blinder-Oaxaca decomposition technique to Logit and Probit models. Journal of Economic and Social Measurement, v. 30, n. 4, p. 305–316, jan. 2006.

FERNANDEZ, D. et al. Entreprendre en France? Les motivations des femmes. [S. l.], 1 jan. 2014.

FOGUEL, M. N.; RUSSO, F. M. Decomposição e projeção da taxa de participação do Brasil utilizando o modelo idade-período-coorte (1992 a 2030). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2019.

FOSSEN, F. M. Gender differences in entrepreneurial choice and risk aversion – a decomposition based on a microeconometric model. Applied Economics, v. 44, n. 14, p. 1795–1812, 1 maio 2012.

FRITSCH, M.; RUSAKOVA, A. Entrepreneurial Choice across Occupations: an empirical investigation of occupation-specific ‘push’-and ‘pull’factors. Unpublished Paper of Friedrich Schiller University Jena, 2011.

GENTRY, W. M.; HUBBARD, R. G. Entrepreneurship and household saving. Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research, set. 2000.

GIUBERTI, A. C.; MENEZES-FILHO, N. Discriminação de rendimentos por gênero: uma comparação entre o Brasil e os Estados Unidos. Economia Aplicada, v. 9, p. 369–384, set. 2005.

GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR — GEM. Global Entrepreneurship Monitor (GEM). 2016. Disponível em: http://www.gemconsortium.org/. Acesso em: 30 set. 2017.

HECKMAN, J. J. Sample selection bias as a specification error. Econometrica, v. 47, p. 153–161, 1979.

HERMANS, J. et al. Ambitious entrepreneurship: antecedents and consequences, nov. 2012.

HIRSCH, R. D.; PETERS, M. P. Entrepreneurship: Starting, developing and managing a new enterprise. Illinois: PIP Irwin Homewood, 1989.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA—IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015. 2015. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html?=&t=microdados. Acesso em: 13 nov. 2023.

JANN, B. The Blinder-Oaxaca decomposition for linear regressionmodels. Stata Journal, v. 8, n. 4, p. 453–479, 2008.

LINDH, T.; OHLSSON, H. Self-Employment and Windfall Gains: Evidence from the Swedish Lottery. Economic Journal, v. 8, n. 106, p. 13–133, 1996.

LUCAS, R. E. On the size distribution of business firms. Bell Journal of Economics, p. 508–523, 1978.

MACHADO, H. V. Brazil: The Challenge of Female Successors in a Brazilian Family Business: A Case Study. In: father-daughter Succession in Family Business. [S. l.]: Routledge, 2011. p. 277–284.

MADDALA, G. S. Limited-dependent and qualitative variables in econometrics. Cambridge, MA: Cambridge University Press, 1986.

MAYR, K.; PERI, G. Return Migration as a Channel of Brain Gain. [S. l.], maio 2008. (Working Paper Series, 14039).

MENEZES, G. R.; ORELLANA, V. S. Q.; FEIJO, F. T. Determinantes do Empreendedorismo no Brasil: uma análise da escolha ocupacional e dos rendimentos. XIII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos-XIII ENABER, 2015.

MINCER, J. Schooling, Experience, and Earnings. Human Behavior & Social Institutions No. 2. ERIC, 1974.

MOORE, D. P.; BUTTNER, E. H. Women entrepreneurs: Moving beyond the glass ceiling. [S. l.]: Sage, 1997.

MORAES, I. S.; CAMARGO NETO, R. P.; MENEZES, G. R. Vale a pena ser empreendedor no Brasil? Uma análise utilizando micro dados. In: XX Encontro de Economia da Região Sul.

MORRIS, M. H. et al. The dilemma of growth: Understanding venture size choices of women entrepreneurs. Journal of Small Business Management, v. 44, n. 2, p. 221–244, 1 abr. 2006.

NASER, K.; NUSEIBEH, R.; AL-HUSSAINI, A. Personal and external factors effect on women entrepreneurs: Evidence from Kuwait. Journal of Developmental Entrepreneurship, v. 17, n. 2, p. 1250008, 1 jun. 2012.

OAXACA, R. Male-female wage differentials in urban labor markets. International Economic Review, p. 693–709, 1973.

OLIVEIRA, V. R.; JACINTO, P. A. Decompondo o retorno do empreendedorismo feminino brasileiro: uma análise idade-período-coorte. In: XX Encontro de Economia da Região Sul.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS — ONU. Brasil 2003–2010. CEPIA/ONU Mulheres, 2011.

PARKER, S. C. The economics of entrepreneurship. Cambridge, MA: Cambridge University Press, 2009.

PARKER, S. C. The Economics of Self-Employment and Entrepreneurship. [S. l.]: Cambridge University Press, 2004. Disponível em: https : //EconPapers.repec.org/RePEc:cup:cbooks:9780521828130.

PEREIRA, R. M.; OLIVEIRA, C. A. Os diferenciais de salário por gênero no Rio Grande do Sul: uma aplicação do Modelo de Heckman e da Decomposição de Oaxaca-Blinder. Redes (St. Cruz do Sul Online), v. 21, n. 1, p. 148–173, 6 maio 2016.

SCORZAFAVE, L. G.; MENEZES-FILHO, N. Caracterização da participação feminina nomercado de trabalho: uma análise de decomposição. Economia Aplicada, v. 10, p. 41–55, mar. 2006.

STEL, A. V.; CARREE, M. A.; THURIK, R. The effect of entrepreneurial activity on national economic growth. Small Business Economics, v. 24, n. 3, p. 311–321, 2005.

STILL, L. V.; TIMMS, W. Women’s business: the flexible alternative workstyle for women. Women in Management Review, 1 ago. 2000.

STROBINO, M. R. C.; TEIXEIRA, R. M. Empreendedorismo feminino e o conflito trabalho-família: estudo de multicasos no setor de comércio de material de construção da cidade de Curitiba. Revista de Administração (São Paulo), v. 49, p. 59–76, mar. 2014.

VALE, G. M. V.; CORRÊA, V. S.; REIS, R. F.. Motivações para o empreendedorismo: necessidade versus oportunidade? Revista de Administração Contemporânea, v. 18, p. 311–327, jun. 2014.

WIT, G DE. Determinants of Self-Employment. Heidelberg: Physica-Verlag, 1993.

ZANAKIS, S. H.; RENKO, M.; BULLOUGH, A. Nascent entrepreneurs and the transition to entrepreneurship: Why do people start new businesses? Journal of Developmental Entrepreneurship, v. 17, n. 1, p. 1250001, 1 mar. 2012.

Publicado

2022-09-01

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Diferença de renda entre mulheres empreendedoras e assalariadas. (2022). Economia Aplicada, 26(3), 375-402. https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea160805