Saldo comercial, transferências governamentais e movimento de capitais inter-regional
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-53572611clePalavras-chave:
contas regionais, federalismo, desequilíbrios regionaisResumo
Este trabalho apresenta um esquema interpretativo dos fluxos inter-regionais, com base nas estatísticas disponíveis sobre balança comercial, receitas e despesas governamentais, investimentos do setor público e poupança. O artigo focaliza o ano de 1985, por ser o único para o qual se dispõe de informações completas e fidedignas. O principal argumento que deriva dessa análise diz respeito às relações econômicas sobre as quais se assenta o federalismo brasileiro. Sob o ponto de vista dos capitais privados, reforça-se a ideia de que o Sudeste é a região que mais se beneficia das trocas inter-regionais em detrimento das regiões mais pobre (Norte e Nordeste). Os investimentos governamentais, que compensam os desequilíbrios existentes nas trocas de capitais privados, acabam por manter o processo de acumulação no centro, posto que os recursos públicos, ao assegurar o poder de compra das regiões mais pobres, retornam às regiões mais desenvolvidas sob a forma de consumo.Downloads
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Publicado
01-03-1996
Edição
Seção
Artigo
Licença
Copyright (c) 1996 Estudos Econômicos (São Paulo)
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Como Citar
Rolim, C. F. C., Lavinas, L., Lemos, M. B., & Rios Neto, E. (1996). Saldo comercial, transferências governamentais e movimento de capitais inter-regional. Estudos Econômicos (São Paulo), 26(1), 5-19. https://doi.org/10.11606/1980-53572611cle