Uma língua para falar com os mortos: uma leitura de “Kaddish”, de Tamara Kamenszain

Autores

  • Thiago Ernesto Castro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v4i1p86-95

Palavras-chave:

poesia hispano-americana, poesia argentina, judaismo

Resumo

Publicado em 2003, El ghetto, de Tamara Kamenszain, marca uma inflexão na obra poética da escritora argentina. Após negar insistentemente o caráter autobiográfico de sua poesia, se mostra nessa obra menos relutante em admitir as bases autobiográficas de sua escrita. Em seu livro, a poeta aborda a experiência pessoal do luto pelo pai, no nome de quem se inscreve e a quem dedica esse seu trabalho. Para expressar sua ausência, se valerá da herança judaica deixada pelo pai, trabalhando com elementos, lugares e cenas do judaísmo que lhe permitem di- zer da perda paterna. Este ensaio, a partir da análise do poema “Kaddish” buscará refletir sobre algumas figurações do judaísmo no livro de Kamenszain, procurando compreender o uso feito pela poeta dessa tradição em seu livro.

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Biografia do Autor

  • Thiago Ernesto Castro, Universidade de São Paulo

    Thiago Ernesto Silveira de Castro é bacharel em Letras (Português e Espanhol) pela Universidade de São Paulo. Durante a graduação, desenvolveu,  na área de literatura portuguesa, um estudo sobre o escritor lusitano José Saramago e realizou um trabalho individual de graduação sobre a poeta argentina Tamara Kamenszain. Atualmente é mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Univerdade de São Paulo. 

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Publicado

2020-11-24

Edição

Seção

POIESIS

Como Citar

Uma língua para falar com os mortos: uma leitura de “Kaddish”, de Tamara Kamenszain. (2020). Revista Entrecaminos, 4(1), 86-95. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v4i1p86-95