Desenhos e vozes no ensino de geografia: a pluralidade das favelas pelos olhares das crianças
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-97022013005000023Palavras-chave:
Ensino de geografia, Geografia humanista, Desenhos de crianças, FavelasResumo
A ciência geográfica prioriza como objeto de estudo as relações entre sociedade e natureza. No entanto, é preciso refletir sobre a possibilidade de escuta no ensino da geografia escolar, em diálogo com sua epistemologia. O recorte escolhido para ilustrar a potencialidade dessa perspectiva se deu na busca por compreender a leitura de mundo a partir da favela, considerando-se a pluralidade presente nas produções de sentidos e significados dos sujeitos que a observam. Em tais produções, existem as experiências mediadas e aquelas diretas com as/nas favelas. Quais noções, entretanto, orientam a concepção de favelas construídas pelos alunos? Compreender como os alunos percebem as favelas e criam sentidos e significados ao conceberem suas noções foi uma importante aproximação entre os saberes escolares e não escolares no processo educativo e na aprendizagem espacial. A pesquisa desenvolvida aponta a geografia humanista como uma possibilidade de compreensão do universo investigativo na contemporaneidade, ao permitir deslocar diferentes sentidos - no caso, do espaço urbano e de suas relações com o ensino - para escorar ações de formação de professores. Repensar noções como espaço e lugar propicia a reflexão sobre a apropriação de diferentes sentidos e saberes na escola e fora dela. O espaço urbano está repleto de práticas sociais que revelam diversas temporalidades e experiências espaciais. Pensá-lo no interior da escola significa dar visibilidade aos diferentes sujeitos e às suas territorialidades. Para alcançar esse objetivo, utilizou-se o desenho infantil como um instrumento de interlocução com os sujeitos.Downloads
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Publicado
2013-12-01
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Seção
Artigos
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Como Citar
Desenhos e vozes no ensino de geografia: a pluralidade das favelas pelos olhares das crianças . (2013). Educação E Pesquisa, 39(4), 1029-1048. https://doi.org/10.1590/S1517-97022013005000023