Como comunicar acervos nas redes sociais?: Um olhar para as iniciativas propostas pelo Museu Histórico Nacional e pelo Museu de Arqueologia e Etnologia/Universidade de São Paulo no contexto pandêmico (2020-2021)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8855.v13i2p39-79Palavras-chave:
Patrimônios, Museus, Redes sociais, Memória, PoderResumo
O artigo apresentado resulta de um projeto de Iniciação Científica que teve como objetivo analisar e descrever algumas ações educativas propostas pelos educadores e pelas educadoras tanto do Museu Histórico Nacional, como do Museu de Arqueologia e Etnologia/Universidade de São Paulo, publicadas no Facebook e no Instagram, entre maio/2020 e junho/2021. Buscamos explicitar as estratégias acionadas pelos educadores e os discursos divulgados nas redes sociais acerca de certos objetos musealizados. Diante do contexto pandêmico, os meios de comunicação digitais tornaram-se, por excelência, o meio de comunicação dos museus, após a suspensão do atendimento presencial. Aqui, a reflexão foi baseada no acompanhamento, registro e análise das publicações, além de análise sobre os programas educativos de cada instituição museológica. Por fim, a proposta é discutir como a relação entre museus e a internet não pode ser limitada à mudança quanto ao meio de comunicação, mas as redes sociais tornaram-se um local de discussão sobre questões sociais e de promoção de um olhar crítico a certos paradigmas interpretativos sobre os acervos.
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