Comunidade e Comunicação: um possível encontro entre Peirce e Spinoza
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.206386Palavras-chave:
comunidade, comunicação, cooperação, associação, filosofia política, semióticaResumo
Diante do significado de comunidade que a considera uma essência dada, massificada e homogênea, neste artigo buscamos reconstruir outra concepção de comunidade que a entende como uma produção recursiva por meio de um processo de comunicação em diferentes registros entre seus membros. Uma comunicação que, ao construir a composição humana, preserva a potência singular de cada corpo componente. Para tanto, recuperamos a noção espinosista da comunidade como um indivíduo composto pelo mecanismo de imitatio affectuum e processos de acordo, consenso e acordo. Assumimos também, em interligação, as propostas peircianas sobre a comunidade constituída em busca de um crescimento indefinido do conhecimento, através da cooperação e comunicação de todos os seus membros. Veremos, ao final, que tanto a existência individual quanto a realidade social requerem, como pré-condição e princípio ativo, um processo iterativo de comunicação, um "fazer comunidade" assiduamente renovado.
Downloads
Referências
ANDACHT, F. (2003). Joseph Ransdell entrevistado por F. Andacht. De Signis, Barcelona, n. 4, pp. 221-234.
ANDACHT, F. (2013). ¿Qué puede aportar la semiótica tríadica al estudio de la comunicación mediática? In: Galáxia. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, São Paulo, n. 25, pp. 24-37.
ANDACHT, F. (2008). Self y creatividad en el pragmatismo de c.s. Peirce: la incidencia del instante presente en la conducta. In: Utopía y Praxis Latinoamericana, vol. 12, n. 40, pp. 39-65. http://www.unav.es/gep/AndachtUtopia.html.
ANDACHT, F; Y MICHEL, M. (2010). La Representación de la Identidad como Proceso Semiótico en Peirce. In: De Signis, Buenos Aires, n.15. pp. 91-100.
BALIBAR, É. (2009). Spinoza: de la individualidad a la transindividualidad. Córdoba: Encuentro Grupo Editor.
BAYAS, M. (2008). La noción de comunidad en C.S. Peirce. In: iii Jornadas “Peirce en la Argentina”. http://www.unav.es/gep/IIIPeirceArgentinaBayas.html.
BECH, J.A. (2011). Los modelos de comunicación y los límites del estructuralismo. In: Derecho a Comunicar: Revista científica de la Asociación Mexicana de Derecho a la Información. México, Distrito Federal, n. 2, pp. 13-35.
DELEUZE, G. (2008). En medio de Spinoza. Buenos Aires: Cactus.
FRUD, S. (1921/1992). Psicología de las masas y análisis del yo. In: Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu editores, vol.18, pp. 63-136.
FLISFISCH, M.I.; Y GIANNINI, H. Introducción y notas. En: spinoza, b. (2014). Tratado teológico-político. Tratado político. Barcelona: Gredos.
HABERMAS, J. (1996). Textos y Contextos. Barcelona: Editorial Ariel.
HOBBES, T. (2003). Leviatán o la materia, forma y poder de una república, eclesiástica y civil. Buenos Aires: Editorial Losada S.A.
JAKOBSON, R. (1960). Lingüística y Poética. https://www.textosenlinea.com.ar/academicos/Jakobson%20-%20Linguistica%20y%20poetica.pdf
KERBRAT-ORECCHIONI, C. (1997). La enunciación: de la subjetividad en el lenguaje. Buenos Aires: Edicial S.A.
LACAN, J. (1949/2003). El estadio del espejo como formador de la función del yo (je). In: Escritos I. Buenos Aires, Argentina: Siglo xxi Editores, pp. 86-93.
Peirce, C. S. (1893-1903/2005). El icono, el índice y el símbolo. Traducción al castellano de Sara Barrena. CP 2.274-309. https://www.unav.es/gep/IconoIndiceSimbolo.html
PEIRCE, C.S. (1894/1999). ¿Qué es un signo? Traducción castellana de Uxía Rivas. cp 2.281, 285 y 297-302. https://www.unav.es/gep/Signo.html
PEIRCE, C.S. (1968/1988). Algunas consecuencias de cuatro incapacidades. Traducción al castellano y notas de José Vericat. cp 5.264-317. https://www.unav.es/gep/AlgunasConsecuencias.html
PEIRCE, C.S. (1905/1996). La naturaleza de la ciencia. Traducción castellana de Sara Barrena. MS 1334. https://www.unav.es/gep/NaturalezaCiencia.html
PEIRCE, C.S. (1994). The collected papers of Charles Sanders Peirce. En John Deely (intr.) Electronic Edition. Recuperado de: https://colorysemiotica.files.wordpress.com/2014/08/peirce-collectedpapers.pdf
ROUSSEAU, J.-J. (1999). El contrato social o principios de derecho político. España: Edicomunicación S.A.
SHAPIRO, M. (2002). Aspects of a Neo-Peircean Linguistics: Language History as Linguistic Theory. In: The Peirce Seminar Papers, n.5, pp.108-125.
SPINOZA, B. (2004). Ética demostrada según el orden geométrico. Madrid: Biblioteca de Filosofía. Editora Nacional.
SPINOZA, B (2014). Tratado teológico-político. Tratado político. Traducción de Maria Isabel Flisfich y Humberto Giannini. Barcelona: Gredos.
TATIÁN, D. (2001). La cautela del salvaje. Pasiones y política en Spinoza. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora.
VINCIGUERRA, L. (2020). La semiótica de Spinoza. Buenos Aires: Cactus.
VISENTIN ,S. (2011). El movimiento de la democracia: antropología y política en Spinoza. Córdoba: Encuentro Grupo Editor.
WEBER, M. (1992). Economía y Sociedad: esbozo de sociología comprensiva. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 José Manuel Rodríguez Amieva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
b. Authors are authorized to take on additional contracts separately, to non-exclusive distribution of the article published in this journal (ex.: to publish in institutional repository or as part of a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.