UNIVOCIDADE VERSUS DUALIDADE EM ESPINOSA: HISTÓRIA DE UMA CONFUSÃO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.166653Palavras-chave:
Spinoza, Dualismo, Univocidade, Infinito, Finito, Ontologia, GnoseologiaResumo
O presente trabalho aborda o problema do dualismo na ontologia espinosana. Este pretende reconstruir brevemente a história da discussão em torno desta problemática, com o fim de analisar como a tradição interpretou essência-existência, eternidade-duração, infinito-finito, substância-modos. O objetivo será expor os erros que surgem tanto por entender essas distinções como ontológicas quanto por ignorá-las. A nossa aposta será, em troca, uma leitura que permita reivindicar a dualidade em Espinosa, mas que ao mesmo tempo deixe ver que se trata de uma dualidade gnosiológica e não ontológica. Quer dizer, mostrar de que maneira as dualidades que encontramos na obra de Espinosa se referem à uma questão de perspectivas ou de modos de conhecer o real e não de extratos do ser. Acreditamos que deste modo a dualidade não só envolve uma compatibilidade com a unidade do ser, mas também permite uma compreensão mais acabada do autêntico espírito da filosofia de Espinosa.
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