Merleau-Ponty e a bola de neve: elogio e crítica de Bergson

Auteurs

  • Pablo Zunino Universidade de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89352

Mots-clés :

Merleau-Ponty, Bergson, Temporalidade, Dualismo, Subjetividade.

Résumé

Este artigo examina algumas aproximações e distanciamentos de Merleau-Ponty em relação à filosofia de Bergson, tendo em vista que Merleau-Ponty parece dividido quanto ao seu parecer sobre a concepção bergsoniana do tempo. Essa oscilação entre crítica e elogio é certamente visível na Fenomenologia da percepção, na qual Merleau-Ponty reconhece que Bergson teria dissolvido a questão do dualismo ao afirmar que “o corpo e o espírito se comunicam pela mediação do tempo”. Entretanto, Merleau-Ponty vai denunciar outra espécie de dualismo bergsoniano, que pretende reencontrar a unidade na multiplicidade por meio do conceito de “multiplicidade de fusão”. Nesse sentido, a metáfora bergsoniana da “bola de neve” procura caracterizar a essência do tempo enquanto duração.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Pablo Zunino, Universidade de São Paulo
    Doutorando Universidade de São Paulo

Téléchargements

Publiée

2009-06-15

Comment citer

Zunino, P. (2009). Merleau-Ponty e a bola de neve: elogio e crítica de Bergson. Cadernos Espinosanos, 20, 104-120. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89352