“Criança pode cantar e dançar funk?” – as repercussões dos vídeos de MC Melody e as disputas no campo da infância

Autores

  • Renata Tomaz Doutoranda em Comunicação e Cultura na linha de pesquisa Mídia e Mediações Socioculturais com Bolsa Faperj Aluno Nota 10 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro do corpo de colaboradores da revista ECO-Pós e estagiária docente na Escola de Comunicação da UFRJ.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2016.127627

Palavras-chave:

MC Melody, funkeiros mirins, infâncias, teoria fundamentada

Resumo

A pesquisa de onde este trabalho se origina investiga, a partir de práticas comunicacionais, a aceleração dos processos que constroem socialmente a infância. Nesse sentido, este artigo objetiva verificar a que infância fazem referência os discursos que negam, na performance de MC Melody, cantora de funk de oito anos, uma “vida de criança”. Serão analisados os comentários de internautas feitos em relação a uma reportagem do programa Domingo Espetacular (Rede Record) baseada na seguinte questão: “uma criança pode cantar e dançar funk?”. Com base na proposta da teoria fundamentada, a análise revelou, dentre outras coisas, que as críticas à cantora mirim e a sua família, principalmente seu pai, estão embasadas em uma concepção moderna de infância.

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Publicado

2016-12-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Tomaz, R. (2016). “Criança pode cantar e dançar funk?” – as repercussões dos vídeos de MC Melody e as disputas no campo da infância. Estudos Semióticos, 12(2), 90-97. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2016.127627