A amarração sinthomática nas vias de um autismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v21i3p599-617Palavras-chave:
autismo, sujeito, constituição, psicanálise, sinthomaResumo
Com base na teoria psicanalítica de Jacques Lacan, este artigo aborda os impasses subjetivos instaurados no percurso de constituição subjetiva de uma criança em tratamento psicanalítico em vias de uma resolução autista e de suas tentativas de saber-fazer com a língua nesse percurso. Parto da seguinte pergunta: qual a função da língua insistente da criança em uma fala que não servia para ela se comunicar? Como hipótese, considero a tomada da língua, pela criança, como tentativa de saberfazer com seu sintoma conferindolhe um estatuto de sinthoma, de uma amarração sinthomática como o modo de resposta do sujeito em constituição perante o imperativo do real. Discuto a questão do psicodiagnóstico e sua relação com a constituição do sujeito e a estrutura psíquica não definida na infância. Enfatizo a dupla causação do sujeito e exploro a lógica borromeana no autismo, a partir da fala e da língua dessa criançaDownloads
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.